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Brasil

Valdemar Costa Neto passa por audiência de custódia e continua preso

Valdemar é investigado por participar de uma investida golpista para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro no poder

Presidente do PL, Valdemar Costa Neto. (Foto: Adriano Machado)

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, passou nesta sexta-feira por audiência de custódia e continua preso. Ele foi alvo de um mandado de busca e apreensão em operação da Polícia Federal realizada ontem. Os policiais encontraram na residência dele um revólver com o registro vencido e uma pepita de ouro de 39 gramas, que não tinha origem declarada. Com isso, ele acabou sendo preso em flagrante por posse ilegal de arma e usurpação de bens da União.

Advogado de Bolsonaro, Fabio Wajngarten classificou como “vergonhosa” a manutenção da prisão do dirigente do PL. “A não soltura do Presidente Valdemar nesse momento só escancara ainda mais o momento que o Brasil vive. Minha solidariedade à ele, bem como à sua esposa e familiares”, escreveu ele nas redes sociais. Procurado, o advogado de Valdemar, Marcelo Bessa, não quis se pronunciar.

A audiência de custódia é realizada para avaliar a legalidade da prisão ou se houve alguma agressão durante o cumprimento dos mandados.

Segundo a PF, Valdemar é investigado por participar de uma investida golpista para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro no poder. Ele também é apontado como um dos principais entusiastas de questionamentos feitos ao sistema eleitoral após as eleições de 2022.

Ao analisar as suspeitas levantadas pela PF, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, informou haver indícios da participação de Valdemar no “sistema delituoso que se apura”. O inquérito em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF) apura os possíveis crimes de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito.

Na decisão que autorizou quatro prisões preventivas contra outros alvos, o ministro do STF Alexandre de Moraes afirmou que Valdemar é tido pela PF como o “principal fiador” dos questionamentos sobre as urnas eletrônicas. O ministro determina ainda que o cacique partidário fique proibido de manter contato com Bolsonaro e com o ex-candidato a vice-presidente pelo PL general Walter Braga Netto.

 

As informações são do O Globo.


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