Amazonas
Coronavírus: sindicato de metalúrgicos pede fiscalização em fábricas do Polo de Manaus
Trabalhadores nas linhas de montagem estão a 20 centímetros um do outro, quando a recomendação do Ministério da Saúde é que se mantenha uma distância segura de pelo menos um metro.
O Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas informou que as fábricas do Polo Industrial de Manaus (PIM) não estão se preocupando com o estado de calamidade pública, decretado pelas autoridades estaduais, municipais e instituições de saúde do Amazonas e estão desobedecendo as determinações do governo para conter o Covid-19, no Estado.
O presidente do sindicato, Valdemir Santana, pediu ao Governo do Estado e à Prefeitura de Manaus que fiscalizarem as condições e o risco de contaminação dos trabalhadores com o coronavírus – Covid-19, dentro das fábricas. De acordo com Santana, principalmente as fábricas coreanas, que estão desobedecendo o alerta nacional sobre a transmissão do coronavírus, “dentre elas as empresas Moto Honda, LG, Samsung, Calcomp, Salcomp”.
“Eles ainda mantem trabalhadores nas linhas de montagem a 20 centímetros de distância um do outro, quando a recomendação do Ministério da Saúde é que se mantenha uma distância segura de pelo menos um metro, para evitar a transmissão do vírus”, justifica.
O transporte dos trabalhadores é outro fator de risco levantado pelo presidente dos Metalúrgicos. “A aglomeração nos transportes é inevitável e tem que ser observada como motivo de alto risco para os trabalhadores”, aponta.
Santa disse que a partir dessa segunda feira (23), a diretoria do Sindmetal vai pedir reuniões com os diretores regionais dessas fábricas (os principais diretores estão na Coréia, China, Japão e outros Países), para sugerir que eles deem férias coletivas aos trabalhadores até que passe o risco maior de estrangulamento da saúde no Brasil, que segundo o Ministro da Saúde, Henrique Mandetta, acontecerá no início de abril. Isso se não mantiver os cuidados sugeridos pelos governos estaduais.
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