Amazonas
Com 55%, Amazonas registra terceira maior taxa de informalidade no trabalho no 3º trimestre de 2023, aponta IBGE
A taxa de desocupação no Amazonas ficou estável: 9,7% no primeiro trimestre, contra 9,6% no terceiro trimestre.
O Amazonas teve a terceira maior taxa de informalidade do País no terceiro trimestre de 2023, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta quarta-feira (21/11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa de informalidade para o Brasil foi de 39,1% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Maranhão (57,3%), Pará (57,1%) e Amazonas (55,0%) e as menores, com Santa Catarina (26,8%), Distrito Federal (30,6%) e São Paulo (31,3%).
A taxa de informalidade no Amazonas, no mesmo período de 2022 era de 57,1%.
A taxa de desocupação no Amazonas ficou estável: 9,7% no primeiro trimestre, contra 9,6% no terceiro trimestre. A taxa composta de subutilização da força de trabalho no Estado ficou em 19,3%, no 3° trimestre de 2023, um pouco acima da média nacional, de 17,3%.
O percentual de pessoas ocupadas por conta própria no Amazonas ficou em 29,9%, o quarto maior índice entre as unidades da federação. E o percentual de empregados com carteira entre os empregados do setor privado no Estado ficou em 63,4%.
Brasil
A taxa de desocupação do país no terceiro trimestre de 2023 foi de 7,7%, caindo 0,4 ponto percentual (p.p.) ante o segundo trimestre deste ano (8,0%) e 1,0 p.p. frente ao mesmo trimestre de 2022 (8,7%).
Em relação ao trimestre anterior, as taxas de desocupação diminuíram em três das
27 Unidades da Federação (UFs): São Paulo (7,8% para 7,1%), Maranhão (8,8% para 6,7%) e Acre (9,3% para 6,2%). Apenas em Roraima houve crescimento (de 5,1% para 7,6%).
Nas outras 23 UFs, as taxas ficaram estáveis.
As maiores taxas de desocupação foram de Bahia (13,3%), Pernambuco (13,2%) e Amapá (12,6%), e as menores, de Rondônia (2,3%), Mato Grosso (2,4%) e Santa Catarina (3,6%).
A taxa de desocupação por sexo foi de 6,4% para os homens e 9,3% para as mulheres
no terceiro trimestre de 2023. Já a taxa de desocupação por cor ou raça ficou abaixo da média nacional (7,7%) para os brancos (5,9%) e acima para os pretos (9,6%) e pardos (8,9%).
A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (13,5%) foi maior que as taxas dos demais níveis de instrução. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 8,3%, mais que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,5%).
No terceiro trimestre de 2023, a taxa composta de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada) foi de 17,6%. O Piauí (38,4%) teve a maior taxa, seguido por Bahia (32,8%) e Sergipe (31,8%). As menores taxas de subutilização ficaram com Rondônia (5,3%), Santa Catarina (6,1%), e Mato Grosso (8,4%).
O percentual de empregados com carteira assinada no setor privado foi de 73,8%. Santa Catarina (87,8%), Rio Grande do Sul (82,7%) e Paraná (80,9%), tinham os maiores percentuais e Maranhão (49,9%), Piauí (52,3%) e Tocantins (52,7%), os menores.
O percentual da população ocupada trabalhando por conta própria foi de 25,5%. Os maiores percentuais eram de Rondônia (34,0%), Maranhão (31,8%) e Pernambuco (31,0%) e os menores, do Distrito Federal (19,0%), Mato Grosso do Sul (20,5%) e Tocantins (22,3%).
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