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Amazonas

Colunista da IstoÉ diz que conselheiro vai pedir investigação de todos os colegas no Tribunal de Contas do Amazonas

Segundo o colunista, Ari Moutinho solicitou investigação contra todos os colegas do tribunal, solicitando a quebra de seus sigilos bancários, fiscal e telemáticos.

O jornalista Leandro Mazzini, da revista Istoé, informou, nesta sexta- feira (27/10) e sua coluna, que o conselheiro do Tribunal de Contas do Amazonas, Ari Moutinho Jr., pediu investigação contra todos os membros do órgão.

Segundo o colunista, Ari Moutinho solicitou investigação contra todos os colegas do tribunal, solicitando a quebra de seus sigilos bancários, fiscal e telemáticos. O pedido ainda engloba quebra dos sigilos de parentes dos conselheiros do TCE-AM, diz.

A medida do conselheiro, segundo a coluna, foi tomada após ele ser acusado de ter agredido verbalmente a conselheira Yara Lins no início deste mês.

De acordo com o colunista, Ari Moutinho ainda solicitou apuração dos “votos cruzados” de conselheiros, indicando suspeitas em processos julgados no TCE.

“A turma do deixa-disso não teve sucesso. Vem uma prestação de contas, para valer”, informou o colunista.

“Clima esquentou nos bastidores do Tribunal de Contas do Amazonas. Acusado pela colega da Corte administrativa, Yara dos Santos, de tê-la ofendido com palavrões, o conselheiro Ari Moutinho já preparou pedido de investigação de todos os sete colegas da Corte ao Superior Tribunal de Justiça. Na petição, Moutinho solicita a quebra de todos os sigilos bancários, fiscal e telemáticos – e até de parentes – dos conselheiros. E também os “votos cruzados”, protegendo interesses sob suspeita julgados no TCE. A turma do deixa-disso não teve sucesso. Vem uma prestação de contas, para valer”, diz a nota.

Esta semana, conselheiro Júlio Pinheiro, como mais antigo no cargo, concedeu liminar para afastar das atividades do cargo, temporariamente, o colega Ari Moutinho Jr., acusado pela conselheira Yara Lins de quebra  de decoro.

No início do mês, Yara Lins registrou boletim de ocorrência na Delegacia Geral de Polícia Civil contra Ari Moutinho Jr.. Ela disse que foi chamada de “safada, puta e vadia. Segundo ela, Ari ainda teria dito: “vou te fuder”.

O presidente do TCE-AM, Érico Desterro, informou por meio de nota nesta quinta-feira (26/10), que a decisão monocrática do conselheiro Júlio Pinheiro em afastar o também conselheiro Ari Moutinho Jr. não foi aprovada pelo colegiado do Tribunal Pleno.

Ari Moutinho Júnior classificou a decisão que o afastou de suas atividades de “ato covarde e desumano”. Em nota, ele afirmou que as acusações “não condizem com a realidade dos fatos” e que vê o afastamento como “mais um capítulo da campanha de ódio e perseguição que se instalou injustamente” contra ele no tribunal.


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