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Amazonas

Suframa: Samsung é a 1ª a comunicar férias de 1,5 mil funcionários por conta da falta de insumos provocada pela vazante dos rios

Trabalhadores atuam na produção, especificamente nas linhas de TV, áudio e ar-condicionado.

A Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) informou que diretoria da Samsung Eletrônica da Amazônia Ltda., esteve na sua sede nesta quarta-feira (18/10) para uma reunião com o superintendente Bosco Saraiva, para informar a antecipação das férias coletivas do fim de ano, de parte dos colaboradores que atuam na produção, especificamente nas linhas de TV, áudio e ar-condicionado.

A antecipação das férias coletivas, que está programada para o período de 30 de outubro a 14 de novembro, segundo a Suframa, ocorrerá em razão da vazante recorde dos rios, que impede a chegada de insumos essenciais à produção da fábrica.

A Samsung foi a primeira empresa a informar, oficialmente, que irá antecipar as férias coletivas de parte dos colaboradores.

De acordo com o vice-presidente da fábrica em Manaus, Woo Yong Lee, aproximadamente 1.500 colaboradores receberão as férias coletivas antecipadas. “Devido à falta de insumos, não haverá atividade de produção nas referidas linhas. Portanto, espera-se que no final do ano, quando o nível do rio estiver mais elevado, essas linhas já estejam novamente abastecidas com os insumos, e os colaboradores possam retomar às atividades de produção”, justificou Lee.

Também participaram da reunião o superintendente-adjunto de Desenvolvimento e Inovação Tecnológica da Suframa, Waldenir Vieira, e os representantes da Samsung: Dae Sung Juhn (diretor de Contraladoria), Fernando Campos Arruda (diretor de PD&I/SRBR), Fabiano Mariscau (gerente sênior da Área Fiscal), Marcos Lima de Souza (gerente de PD&I e de Relacionamento/SRBR),
e Francini Louizi da Silva (tradutora).

Até um dia antes da reunião com a Samsung, a Suframa não havia recebido nenhuma informação sobre o assunto férias coletivas, por conta da falta de insumos, em consequência da vazante dos rios.

A Autarquia informou que trabalhava com as informações oficiais repassadas pelo Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam), de que não havia paralisação da produção nas linhas das fábricas por conta do problema.


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