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Amazonas

Cardeal Arcebispo de Manaus é eleito novo presidente do Conselho Indigenista Missionário (Cimi)

O Cimi é um organismo da CNBB, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, fundado há mais de 50 anos para poiar os povos indígenas.

O cardeal Leonardo Ulrich Steiner, arcebispo de Manaus e presidente do Regional Norte1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) foi eleito presidente do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), em sucessão a Dom Roque Paloschi, arcebispo de Porto Velho (RO).

Leonardo Ulrich Steiner, que está no Vaticano, em um evento da Igreja Católica, de 4 a 29 de outubro de 2023, em representação do episcopado brasileiro, destacou qu disse que “o Cimi é um organismo da CNBB, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, fundado há mais de 50 anos tem prestado um grandíssimo serviço aos povos indígenas, tem ouvido suas causas, tem sido uma presença ativa através dos missionários e missionárias em muitas aldeias, tem conseguido reunir diversas comunidades indígenas, ouvi-las e encaminhar as questões, questões que dizem respeito à cultura, aos direitos, à questão da terra, a questão do Marco Temporal”.

Segundo o cardeal Steiner, “o Cimi não presta só um serviço aos povos indígenas, presta um grande testemunho de como viver o Evangelho, de como evangelizar os nossos povos através da presença, uma presença de esperança, uma presença de consolo, uma presença de misericórdia”.

“Conheci o Cimi, comecei a trabalhar junto do Cimi, a servir junto do Cimi quando bispo de São Félix do Araguaia. Como bispo de São Felix do Araguaia, junto com dom Pedro Casaldáliga conseguimos encaminhar diversas questões, que diziam respeito aos povos indígenas na prelazia de São Felix do Araguaia como a Terra de Marãiwatsédé, do Povo Xavante, e também a Terra do Urubu Branco, do Povo Tapirapé”, destacou o cardeal, lembrando de um dos fundadores do Cimi.

Ele agradeceu o voto e a confiança dos missionários e missionárias e dos indígenas que votaram e enfatizou: “vamos procurar continuar a servir, vamos procurar continuar a acompanhar os nossos povos indígenas, assim como foi feito pelas diversas presidências do Cimi através desses 50 anos”. E pediu: “Deus nos ajude a continuarmos a servir, Deus nos ajude a continuarmos a perceber onde estão as maiores dificuldades para podermos apoiar”.

“Hoje, graças a Deus, os povos indígenas estão bastante organizados e nós queremos também ajudar essas organizações a serem cada vez mais uma voz para que a voz dos povos indígenas possa ser ouvida na sociedade brasileira”, disse.


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