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Amazonas

Amazonas tem maior alta no preço do etanol na semana passada, aponta ANP

A maior queda, de 7,85%, foi registrada em Mato Grosso do Sul, onde o litro passou de R$ 3,95 para R$ 3,64 na semana

A maior alta do etanol hidratado foi registrada no Amazonas, crescimento na semana passada, de 3,95%. Enquanto isso, os preços médios caíram em 18 estados e no Distrito Federal, subiram em seis e ficaram estáveis em outros dois no período. O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o país, o preço médio do etanol ficou estável em R$ 3,64 o litro.

Em São Paulo, principal estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 0,29%, a R$ 3,47.

A maior queda, de 7,85%, foi registrada em Mato Grosso do Sul, onde o litro passou de R$ 3,95 para R$ 3,64 na semana.

A maior alta porcentual na semana ocorreu em Goiás, onde o litro do etanol, que custava em média R$ 3,42, passou a custar R$ 3,57 (+4,39%). O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,75 o litro, em São Paulo.

O maior preço, de R$ 6,60, foi registrado no Pará. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,40, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado no Amapá, com R$ 5,59 o litro.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no país caiu 0,55%, de R$ 3,66 para R$ 3,64 o litro.

O maior alta no período, de 3,95%, foi registrada no Amazonas. A maior queda no mês foi observada no Rio Grande do Norte, de 5,74%.

Competitivo

O etanol mostrou-se mais competitivo em relação à gasolina no Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e São Paulo, na semana passada. No restante dos estados, continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina.

Conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas, no período, na média dos postos pesquisados no país, o etanol está com paridade de 62,54% ante a gasolina, portanto, favorável em comparação com o derivado do petróleo.

A paridade estava em 66,49% no Distrito Federal, 62,30% em Goiás, 57,34% em Mato Grosso, 65,12% em Mato Grosso do Sul, 63,46% em Minas Gerais, 66,11% no Paraná e 61,85% em São Paulo.

Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado


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