Índice de famílias endividadas chegou a 77,9%, um recorde histórico.
Cenário de pandemia seguido de inflação e juros altos fez dívidas explodirem no Brasil; 28,9% estão inadimplentes.
Famílias que não terão condições de pagar contas subiram para 10,9%.
Em outubro, o percentual de brasileiros com dívidas atrasadas avançou 4,7 pontos percentuais no período de 12 meses.
Essa foi a nona alta consecutiva do indicador e, segundo a CNC, pode ser explicada por fatores como a deflação dos últimos meses.
Pesquisadores da Confederação Nacional da Indústria (CNI) ouviram 1.459 empresas.
Em agosto, o número de inadimplentes subiu para 29,6%. Na comparação com setembro de 2021, o indicador cresceu 4,5 pontos percentuais.
Inadimplência também atingiu o maior nível da história, segundo levantamento da CNC.
Para as famílias com rendimentos de até dez salários mínimos, a alta da contratação de dívidas foi mais expressiva.