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Região Norte teve maiores preços médios de gasolina comum e diesel em fevereiro, aponta pesquisa

Os preços de todos os combustíveis registraram alta em fevereiro, na comparação com o mês anterior, segundo o Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade, desenvolvido em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

O preço médio nacional da gasolina comum em fevereiro foi de R$ 6,434 por litro, sendo que as regiões Norte e Nordeste registraram os maiores valores, de R$ 6,869 e R$ 6,511, respectivamente. Já o diesel S-10 teve preço médio de R$ 6,533 por litro, com os maiores preços no Norte, de R$ 6,827, e no Centro-Oeste, de R$ 6,676. Os dados são do segundo o Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade, desenvolvido em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

Segundo a pesquisa, os preços de todos os combustíveis registraram alta em fevereiro, na comparação com o mês anterior. O destaque foi o diesel, que ficou 4,6% mais caro nos postos de abastecimento, após o aumento de 6% aplicado pela Petrobras nas suas refinarias a partir de 1º de fevereiro.

Em seguida, o etanol teve alta de 3,9%; a gasolina comum, um aumento de 2,9%, e a aditivada de 2,8%. O Gás Natural Veicular (GNV) ficou praticamente estável na comparação, com alta de 0,1%

No acumulado do primeiro bimestre de 2025, os combustíveis que mais encareceram foram o etanol hidratado (+6,6%), diesel comum (+5,2%) e diesel S-10 (+5,1%), informou o Veloe, um hub de mobilidade e gestão de frota.

Se levados em conta os últimos 12 meses, o destaque de alta ficou com o etanol hidratado, que subiu 22,1%. Já o preço médio nacional da gasolina comum, que concorre com o biocombustível, teve alta 10,3% na mesma comparação.

Os menores preços da gasolina comum foram encontrados nos postos de abastecimento do Sudeste, de R$ 6,274, e do Sul, R$ 6,434.

De acordo com o Indicador de Custo-Benefício Flex, que mede a vantagem em abastecer com gasolina ou etanol, em fevereiro o preço médio do etanol correspondeu a 72,2% do valor cobrado pela mesma quantidade de gasolina, na média dos estados.

“O patamar acima de 70% favorece a vantagem de preço do etanol sobre a gasolina, tornando o abastecimento com gasolina melhor em termos de custo-benefício. No entanto, as variações de preço por região mostram um cenário um pouco mais favorável para o etanol em estados como São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul”, informou o Veloe.

Internacional

Com a queda do preço do petróleo no mercado internacional, a gasolina e o diesel vendidos nas refinarias brasileiras estão mais caros do que os comercializados no mercado internacional, segundo informa a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom).

De acordo com o fechamento de quarta-feira, 5, o preço da gasolina no Brasil está em média 3% acima do exterior, e o preço do diesel está 2% superior ao praticado no Golfo do México. A gasolina já vinha se equiparando aos preços externos há alguns dias, enquanto o diesel ultrapassou a paridade de importação ontem.
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Também na quarta-feira, a defasagem da Petrobras registrava maior paridade com a importação do que a da Refinaria de Mataripe, privatizada no governo Bolsonaro e que afirma seguir a política de paridade de importação (PPI), abandonada pela Petrobras em maio de 2023.

Segundo a Abicom, em Mataripe a diferença do preço da gasolina em relação ao mercado internacional era de 6% no fechamento de ontem, e do diesel, de 2%, enquanto, na média dos polos atendidos pela Petrobras, essa diferença era de 2% para o diesel e de 3% para a gasolina, a mesma média de todas as refinarias somadas.

O último reajuste da Petrobras foi há um mês: para o diesel, uma alta de 6%. Mas a gasolina não é reajustada há 240 dias. Já a Refinaria de Mataripe faz reajustes semanais.


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