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PNAD: Trabalhador do Amazonas tem segunda maior queda no rendimento médio no 3° trimestre de 2021

Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta terça-feira.

Segundo a pesquisa, o grupo de alimentação foi o que mais contribuiu para a alta inflacionária. (Foto:Reprodução/Internet)

A taxa de desocupação no Amazonas caiu de 15,8% para 13,4%, entre o segundo e o terceiro trimestres de 2021. No mesmo período, o rendimento médio real mensal do trabalhador do Estado caiu 6,3%, o segundo maior índice do País, perdendo apenas para o Rio de Janeiro, onde a queda foi de 11,9%. Frente ao mesmo trimestre de 2020, a queda no rendimento médio no Amazonas foi de 17,2%, a terceira pior do Brasil, abaixo apenas de Roraima (-18,6%) e Paraíba (-18%).

Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta terça-feira.

O percentual da população ocupada trabalhando por conta própria no Brasil ficou em 27,4% no país. A taxa no Amazonas foi a segunda maior, 36,4%, depois da do Amapá (38,2%).

A taxa de informalidade no Estado foi de 59,6%, a segunda maior do País, abaixo apenas da do Pará (62,2%). A taxa média do país foi de 40,6%.

Brasil

Frente ao trimestre anterior, a taxa de desocupação recuou em 20 das 27 unidades da Federação. As maiores taxas foram em Pernambuco (19,3%), Bahia (18,7%), Amapá (17,5%), Alagoas (17,1%) e Sergipe (17,0%) e as menores, em Santa Catarina (5,3%), Mato Grosso (6,6%), Mato Grosso do Sul (7,6%), Rondônia (7,8%) e Paraná (8,0%).

A taxa de desocupação foi de 10,1% para os homens e 15,9% para as mulheres, e ficou abaixo da média para brancos (10,3%) e acima desta para pretos (15,8%) e pardos(14,2%). A taxa para pessoas com nível superior incompleto (14,3%) foi mais que o dobro da verificada para aqueles com nível superior completo (6,3%).

A taxa composta de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada) foi de 26,5%. As maiores taxas foram do Maranhão (43,0%), Piauí (42,7%), Sergipe (42%), Bahia (41,1%), Alagoas (40,8%) e as menores, de Santa Catarina (9,9%), Mato Grosso (12,9%) e Rondônia (16,9%).

O número de desalentados foi de 5,1 milhões de pessoas. O percentual de desalentados na força de trabalho ou desalentada foi de 4,6%. Maranhão (17,6%) e Alagoas (15,1%) tinham os maiores percentuais e Santa Catarina (0,7%), Mato Grosso (1,2%) e Rio Grande do Sul (1,4%), os menores.


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