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Plataforma Cesta de Consumo Neogrid & FGV Ibre aponta pequena queda de preços em Manaus em janeiro de 2025
Dos 18 gêneros alimentícios da cesta básica, café em pó e em grãos se destacam registrando aumento nas oito capitais abrangidas pela pesquisa.

Conforme dados do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre), o preço médio da cesta básica de consumo em Manaus caiu 0,3% em janeiro, em relação a dezembro. O preço médio diminuiu em cinco das oito capitais analisadas mensalmente pela plataforma Cesta de Consumo Neogrid & FGV Ibre. Curitiba e São Paulo foram as cidades que apresentaram os maiores aumentos nos valores da cesta, sendo de 4,5% e 2,9%, respectivamente.
As cidades que registraram as retrações nos preços foram Salvador e Brasília, com variação de –2,7% e –1,5%, respectivamente. A cesta de consumo básica mais cara continua a ser a do Rio de Janeiro (R$ 1.020,92), seguida por São Paulo (R$ 1.012,66) e Fortaleza (R$ 837,94). Em contrapartida, Belo Horizonte (R$ 704,71), Curitiba (R$ 771,62), e Manaus (R$ 814,39) foram as cidades identificadas com os menores custos de aquisição.
Dos 18 gêneros alimentícios da cesta básica, café em pó e em grãos se destacam registrando aumento nas oito capitais abrangidas pela pesquisa.
Das categorias de produtos que tiveram reduções de preços em diversas capitais destacam-se pão, arroz e açúcar.
A variação acumulada dos últimos seis meses do valor da cesta básica registrou oscilação positiva em sete das oito capitais, sendo em São Paulo a mais significativa, com 9,5% de aumento.
Cesta ampliada Quando considerada a cesta de consumo ampliada, que inclui bebidas e produtos de higiene e limpeza, além dos alimentos, houve queda no preço médio em quatro das oito capitais analisadas, variando entre –3,1% e –0,9%. As cidades que apresentaram preços mais elevados foram o Rio de Janeiro (R$ 2.327,96) e São Paulo (R$ 2.262,56). Curitiba e Manaus registraram os menores preços médios para a cesta ampliada, com R$ 1.832,81 e R$ 1.836,65, respectivamente..
Dicas para economizar
A economista Cristina Helena Mello afirma que há algumas formas de tentar driblar o aumento nos preços.
“É fundamental pesquisar preços e ‘gastar’ sola de sapato para comprar em diferentes pontos de venda aproveitando as variações de preço”, aponta.
Mello também destaca que hábitos antigos, como compartilhar promoções em grupos, são bem-vindos, além de saber quais são os produtos sazonais com melhores preços para fazer as substituições necessárias.
A economista pontua que fazer compras em grande quantidade também pode ser um caminho. “Compras coletivas podem reduzir os preços se acessarem mercados por atacado ou diretamente do produtor”, explica.
Plataforma
A plataforma Cesta de Consumo monitora a variação de preço de duas cestas de consumo típicas brasileiras pela análise da leitura mensal de mais de 35 milhões de notas fiscais: a Cesta de Consumo Básica, que conta com 22 alimentos básicos com maior presença nas compras do shopper, e a Cesta de Consumo Ampliada, contendo mais de 50 produtos de consumo, incluindo bebidas e itens de limpeza, higiene e beleza.
A plataforma, que pode ser acessada no link https://cestaconsumo.ehorus.com.br/ monitora a variação e o comportamento dos preços nas oito maiores capitais brasileiras em população – Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo, e os produtos e quantidades analisados variam conforme os hábitos de consumo locais.
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