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Pesquisa do IBGE mostra que o Amazonas registrou a sétima maior taxa de desemprego do País

Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (10/03) e fazem parte da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A taxa de desempregados foi a maior já registrada desde o início da série histórica em 2012. (Foto: Paulo Jacob/Ag.O Globo)

A taxa média de desemprego no quarto trimestre de 2020 no Amazonas foi de 15,5%. O percentual da população ocupada trabalhando por conta própria no Estado foi de 34,2% e a taxa de informalidade ficou em 57,3%, as terceiras maiores do País. A taxa composta de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada) no Estado foi de 31%.

Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (10/03) e fazem parte da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A taxa média de desemprego no País, em 2020, foi recorde em 19 estados e no Distrito Federal, acompanhando a média nacional, que também foi recorde no ano passado. As maiores taxas foram registradas em estados do Nordeste e as menores, no Sul do país. Esses resultados decorrem dos efeitos da pandemia de Covid-19 sobre o mercado de trabalho.

No intervalo de um ano, a população ocupada reduziu 7,3 milhões de pessoas no país, chegando ao menor número da série anual (86,1 milhões). Com isso, pela primeira vez, menos da metade da população em idade para trabalhar estava ocupada no país. Em 2020, o nível de ocupação foi de 49,4%.

No quarto trimestre de 2020, 75% dos empregados do setor privado tinham carteira de trabalho assinada. As Regiões Nordeste (59,6%) e Norte (58,2%) apresentaram as menores taxas. Entre os trabalhadores domésticos, 26,1% tinham carteira de trabalho assinada.
Dentre as unidades da Federação, os maiores percentuais de empregados com carteira assinada no setor privado estavam em Santa Catarina (87,9%), Paraná (85,3%) e Rio Grande do Sul (83,9%) e os menores no Maranhão (48,5%), Pará (51,4%) e Piauí (52,0%).

No final de fevereiro, o IBGE havia divulgado que a taxa média anual de desemprego no Brasil foi de 13,5% em 2020, a maior já registrada desde o início da série histórica em 2012. A taxa corresponde a cerca de 13,4 milhões de pessoas na fila por um trabalho no país.

Em 15 estados —-incluindo todos do Nordeste—-, o nível de ocupação ficou abaixo de 50% no ano passado. Em Alagoas, apenas 35,9% das pessoas em idade para trabalhar estavam ocupadas. O Rio de Janeiro também aparece nessa lista, apenas 45,4% tinham um trabalho. Já Mato Grosso foi o estado com maior nível de ocupação (58,7%) no ano passado. Essa queda da ocupação também afetou trabalhadores informais. A taxa média de informalidade caiu de 41,1% em 2019 para 38,7% em 2020, somando ainda 39,9 milhões de pessoas. Os informais são os trabalhadores sem carteira, trabalhadores domésticos sem carteira, empregador sem CNPJ, conta própria sem CNPJ e trabalhador familiar auxiliar. Nas regiões, a taxa média nacional de informalidade foi superada em 19 estados, variando de 39,1%, em Goiás, até 59,6% no Pará. Em sete desses estados, a taxa ultrapassou 50% e apenas São Paulo (29,6%), Distrito Federal (28,2%) e Santa Catarina (26,8%) tiveram taxas de informalidade abaixo de 30%.


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