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O Amazonas registrou, em 2022, 416.675 domicílios sem identificação oficial por número, aponta cadastro Cadastro Nacional de Endereços

Organizado pelo IBGE desde 2005, o CNEFE é o principal acervo de endereços do país com abrangência nacional e acesso público.

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O Amazonas registrou, em 2022, 416.675 domicílios sem identificação oficial por número. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (14/06) pelo IBGE, na versão completa do Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos (CNEFE), que traz microdados com os principais atributos dos 106.814.877 endereços do país.

Esses atributos incluem o nome do logradouro, número e modificador do endereço, complemento, localidade, CEP, espécie da unidade visitada, tipo de edificação e nomes dos estabelecimentos, entre outros.

Organizado pelo IBGE desde 2005, o CNEFE é o principal acervo de endereços do país com abrangência nacional e acesso público. Ele é atualizado periodicamente, sendo totalmente revisado durantes os censos demográficos.

Brasil

O Brasil registrou, em 2022, 24,4 milhões de domicílios sem identificação oficial por número. O Censo de 2022 mostra que 22,8% de todos os domicílios do Brasil não têm identificação. São 24,4 milhões de residências ou estabelecimentos sem catalogação oficial.

No Censo, ainda foram levantados endereços em construção: 3,5 milhões. A maioria das edificações está sendo construída no estado de São Paulo, 605,2 mil.

o ranking de endereços sem número. Segundo o IBGE, Brasília, com 1,2 milhão de domicílios, Goiânia, com 526.308, e Rio de Janeiro, com 280.496, são as cidades com maior informalidade na identificação das residências.

Ausência de número indica provável informalidade do endereço. Gustavo Cayres, gerente de cadastro de endereços do IBGE, explica que “a falta de endereçamento ou número pode dificultar a pessoa a ter serviços básicos, como entrega, atendimento médico e policial entre outros. E pode ser explicado por recente ocupação ou irregularidade”. “Ter endereço é essencial”, complementa.

Há 2,7 milhões de ruas, avenidas ou travessas sem nome no Brasil. Isto significa que muitas residências do país estão situadas em lugares sem localização oficial.

Na divisão por logradouro, 72,3 milhões de endereços ficam em ruas. Em avenidas, são 10,7 milhões de domicílios. Os domicílios localizados em estradas são 7,1 milhões. Há, ainda, quem more em travessas, sítios, alamedas e fazendas, que representam cerca de 0,45% dos domicílios.

Os dados são importantes para mensurar e calcular rotas em territórios e estimular políticas públicas centradas nas localizações dos habitantes. As informações podem embasar novas pesquisas e auxiliares os poderes.

Entre 2010 e 2022, houve um crescimento de 34% no número de domicílios do Brasil. No último Censo, foram levantados 90,7 milhões endereços particulares e 104 mil coletivos.

Ainda conforme o IBGE, a média de moradores por domicílio é de 2,79. Em 2010, a média era de 3,31%. No olhar macro, a densidade demográfica do Brasil em 2022 era de 23,9 habitantes por km².

Sudeste tem a maior densidade populacional do Brasil. São 91,8 pessoas por km² na região. A título de comparação, a região menos concentrada é a Norte, que tem 4,5 habitantes por km² em 45,2% do território nacional.

Ainda de acordo com o Censo, 11,4 milhões de domicílios particulares no Brasil não estão ocupados. Existem as residências usadas ocasionalmente, 6,7 milhões.


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