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Morre, aos 103 anos, o industrial amazonense Mário Expedito Guerreiro

Nascido em Manaus, no bairro Villa Municipal (hoje Adrianópolis), Mário Guerreiro enfrentou grandes desafios desde a infância. Após a perda precoce de seu pai, ele foi criado pela mãe e pela tia.

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Morreu, nesta quinta-feira (15), o empresário Mário Expedito Neves Guerreiro, aos 103 anos. Guerreiro, além de ter sido um dos maiores industriais do estado, foi o último sobrevivente entre os 160 amazonenses que lutaram na Itália durante o maior conflito armado já ocorrido, legado que entrou para a história do Amazonas e do Brasil. Ele é pai de Maury Guerreiro, sócio-fundador da construtora e incorporadora Engeco, uma das líderes do mercado imobiliário de alto padrão no estado. A empresa prestou homenagens ao ex-combatente.

Nascido em Manaus, no bairro Villa Municipal (hoje Adrianópolis), Mário Guerreiro enfrentou grandes desafios desde a infância. Após a perda precoce de seu pai, ele foi criado pela mãe e pela tia.

Em 1942, se alistou no Exército e, no ano seguinte, foi convocado para a guerra. Em 1944, embarcou para a Itália, onde enfrentou de perto os horrores do conflito. Guerreiro sempre preferiu lembrar dos momentos de companheirismo e das amizades que surgiram em meio às dificuldades, deixando as lembranças traumáticas para trás.

Após o retorno ao Brasil, em 1945, Guerreiro retomou sua vida em São Paulo, onde continuou a trabalhar como datilógrafo. Casou-se em 1948 e, em 1951, voltou a Manaus. Na capital amazonense, ele assumiu a direção do Hotel Amazonas e formou-se em Direito, destacando-se como um dos primeiros advogados a se registrar na Ordem dos Advogados do Brasil no Amazonas.

Além de sua trajetória como ex-combatente e advogado, Guerreiro também foi um dos pioneiros da industrialização de fibras na Amazônia e um dos idealizadores do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (CIEAM). Seu amor pelo conhecimento o acompanhou até o fim, cultivando uma vasta biblioteca pessoal e mantendo o hábito de leitura ao longo de toda a vida.


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