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Revista Forbes coloca Manaus entre as 4 mais afetadas da América Latina pelo coronavírus
A revista diz que há hospitais superlotados e enterros de vítimas em valas comuns e, em Manaus, a emergência afeta os vivos e os mortos.
O site da revista Forbes colocou Manaus Manaus entre as quatro cidades da América Latina mais afetadas pelo coronavírus. A matéria informa sobre hospitais com poucos leitos, sem radiografia, grandes distâncias e corpos nas ruas: Guayaquil, no Equador, Manaus, no Basil, Iquitos no Peru e Tijuana, no México, são as cidades citadas na América Latina.
Segundo a revista, são quatro cidades da América Latina que mais sofrem com a devastação causada pelo coronavírus. Nesses locais, que não são os maiores de seus países, mas que se tornaram o epicentro da pandemia, os sistemas de saúde e funeral entraram em colapso, ou estão prestes a fazê-lo, devido à maneira descontrolada pela qual a doença está progredindo, que já deixou mais de 125.000 casos e cerca de 6.000 mortes na região, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).
E o pior, diz: o pico máximo do Covid-19 nem chegou e é esperado para até o final de maio.
A revista cita os cadáveres nas ruas de Guayaquil, que sofreu uma das maiores tragédias da história. A segunda maior cidade do Equador deixou de ser o centro econômico do país e foi palco de uma situação dantesca: pessoas tirando cadáveres de suas casas e deixando-as nas ruas com um lençol, pessoas procurando desesperadamente por seus parentes nos necrotérios e espera de até quatro dias para enterrá-los.
Sobre Manaus, a revista diz que há hospitais superlotados e enterros de vítimas em valas comuns. Em Manaus, a emergência afeta os vivos e os mortos. Os hospitais estão em colapso e os caixões não cabem mais em seu maior cemitério, de modo que os corpos agora vão para valas comuns: de uma média de 20 a 35 enterros diários, foi para quase 100.
Diz que há poucos leitos e quase nenhum equipamento para casos graves, Que câmara frigoríficas foram instaladas recentemente para compensar a falta de espaço para cadáveres. E que faltam profissionais de saúde, máscaras e luvas.
O “Estado está extremamente ausente”, denunciou Luigi Fernandes, que sofreu a morte de sua sogra de 67 anos há algumas semanas por causa do Covid-19 e disse que no hospital onde ela ficou internada por 8 dias os raios X eram inúteis, só tinham um respirador e precisavam comprar os remédios.
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