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Censo de 2022 começa em 1º de agosto com visita a 70 milhões de domicílios, anuncia IBGE
Serão selecionados cerca de 183 mil recenseadores, os funcionários que vão de porta em porta em busca das entrevistas, para coleta de dados.
O Censo Demográfico de 2022 já tem data para começar: dia 1º de agosto deste ano. A informação foi divulgada nesta terça-feira (25), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), órgão federal vinculado ao Ministério da Economia e responsável por organizar a consulta, que ocorreu pela última vez no país em 2010.
A princípio, o início da coleta de dados estava previsto para 1º de junho. A data, no entanto, foi modificada, em virtude da troca de banca examinadora que realizará o concurso e selecionará 206 mil funcionários temporários em todo país para a realização da pesquisa.
Serão selecionados cerca de 183 mil recenseadores, os funcionários que vão de porta em porta em busca das entrevistas, para coleta de dados, e 23 mil agentes censitários, que desempenham função de supervisores.
As inscrições para a seleção, realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), foram encerradas na última sexta-feira (21) e atraíram mais de um milhão de inscritos, após uma prorrogação. Os candidatos têm até o dia 16 de fevereiro para pagar a taxa de inscrição. A prova está prevista para ser realizada em 10 de abril.
Depois de intensas discussões políticas, financeiras e até mesmo judiciais, o orçamento do estudo, avaliado pelo IBGE em R$ 2,3 bilhões, foi aprovado na segunda-feira (24) e sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).
De acordo com o IBGE, até o mês de outubro, os recenseadores devem visitar mais de 70 milhões de domicílios de todos os municípios brasileiros para realizar as entrevistas. Em setembro de 2021, o órgão federal realizou um teste para a consulta na Ilha de Paquetá, bairro do Rio de Janeiro, situado na Baía de Guanabara, com cerca de 3,6 mil habitantes.
Durante o teste, o instituto experimentou alguns protocolos que serão implementados durante a consulta oficial, por causa da pandemia de Covid-19. Entre eles, o uso de máscaras e e de escudos faciais. A consulta ocorre a cada dez anos e deveria ter sido realizada em 2020, mas foi adiada por causa da pandemia. Em 2021, não ocorreu por indisponibilidade orçamentária.
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