Notícias
BR-319: Dnit diz que iniciou passagem seca e finaliza acessos para balsas onde pontes caíram
De acordo com o governo do Amazonas, há desabastecimento de alimentos, remédios e combustíveis nos três municípios atingidos.
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) informou que iniciou os serviços necessários para a retomada da trafegabilidade na BR-319, no Amazonas, onde duas pontes desabaram, em um espaço de tempo de 10 dias.
Segundo o Dnit, os acessos nas margens do rio Curuçá estão concluídos, possibilitando a operação de balsas para travessia de veículos e passageiros. “Durante o feriado desta quarta-feira (12), equipes da Autarquia estavam mobilizadas para concluir o quanto antes os serviços necessários para a passagem seca no rio Autaz-Mirim”, informou, em nota postada em seu site.
Segundo o Dnit, a passagem seca – que terá 30 metros de extensão – está com os serviços acelerados para que seja iniciada a implantação do sistema de drenagem. “O acesso na margem direita está adiantado. Durante esta quarta-feira (12) foi feito o lançamento de rachão (pedras) no leito do rio. Com isso, será possível realizar a passagem de equipamentos e materiais. Após a instalação dos bueiros, serão iniciados os serviços de terraplenagem”, informou.
O Dnit também informou que publicou, na edição do Diário Oficial da União (DOU) de terça-feira (11/10), as portarias que decretam situação de emergência de ambas as pontes. A partir da decretação de emergência, o DNIT tem autorização para realizar a contratação dos serviços para a reconstrução das travessias. O anteprojeto de engenharia encontra-se em fase avançada de conclusão.
A BR-319 teve duas pontes danificadas. Antes da ponte sobre o Rio Autaz Mirim despencar, no dia 8 de outubro, a ponte sobre o Rio Curuçá já havia desabado no fim de setembro e deixou quatro mortos, 14 feridos e uma pessoa desaparecida.
De acordo com o governo do Amazonas, há desabastecimento de alimentos, remédios e combustíveis nos três municípios atingidos:Careiro da Várzea, Autazes e Careiro. Também há risco das cidades ficarem sem energia elétrica. Cerca de 100 mil pessoas estão sendo afetadas após os acidentes.
Não deixe de curtir nossa página no Facebook, siga no Instagram e também no X.
Faça um comentário