Conecte-se conosco

Notícias

Amazonas registrava o segundo maior número de queimadas no domingo, aponta Inpe

Setembro já ultrapassou o número de focos de incêndio de agosto e se é, até o momento, o pior mês deste ano quanto ao número de queimadas.

O Brasil registrava 1.943 focos de incêndio no domingo (22/09). Os dados são do sistema BDQueimadas do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), divulgados nesta 2ª feira (23/09). A Amazônia concentra a maior parcela das ocorrências, com 1.196 –ou 61,6%. Mato Grosso é o Estado que teve o maior número de queimadas, com 547 focos registrados em 24h. É seguido por Amazonas (448) e Rondônia (239).

amazonas-teve-o-segundo-maior-

amazonas-teve-o-segundo-maior-

amazonas-teve-o-segundo-maior-

amazonas-teve-o-segundo-maior-

Dos 6 biomas do Brasil, 5 registraram a incidência de fogo. O Cerrado teve o 2º maior número, com 397 focos –20,4% do total.

O Brasil encerrou o mês de agosto de 2024 com o pior número de queimadas em 14 anos. Foram 68.635 ocorrências –o 5º maior da série histórica, iniciada em 1998. Foi uma alta de 144% em relação ao mesmo período de 2023.

Setembro já ultrapassou o número de focos de incêndio de agosto e se é, até o momento, o pior mês deste ano quanto ao número de queimadas. O mês acumula 72.962 focos de incêndio. Em 2024, são 200.013 ocorrências do tipo.

O país vive, além da alta dos focos de incêndio, uma seca histórica, com a pior estiagem em 44 anos, segundo o Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais), ligado ao MCTI (Ministério de Ciência e Tecnologia).

A seca e a estiagem que afetam grande parte dos municípios são comuns no inverno brasileiro. A temporada teve início em junho e segue até o final de setembro. No entanto, a intensidade em que ocorrem na estação, este ano, é atípica. São 2 os fatores que mais impactam no cenário:

Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais). Por outro lado, as ondas de frio foram somente 4; antecipação da seca – em algumas regiões do Brasil, o período de seca começou antes do inverno. Na amazônica, por exemplo, a estiagem se intensificou quase 1 mês antes do previsto, já no início de junho.

Na região da Amazônia, além dos focos de incêndio, a seca toma formas preocupantes. Os municípios amazônicos enfrentam cerca de 1 ano de estiagem. É a seca mais longa já registrada.

São 3 as principais causas:

intensidade do El Niño – o regime de chuvas foi impactado pelo fenômeno que aquece as águas do Oceano Pacífico. Ele teve o pico no início deste ano e influenciou o começo da seca;

aquecimento anormal das águas do Atlântico Tropical Norte – a temperatura na região marítima, que fica acima da América do Sul, chegou a aumentar de 1,2 °C a 1,4 °C em 2023 e 2024;

temperaturas globais recordes – em julho, o mundo bateu o recorde de maior temperatura já registrada na história. O cenário cria condições para ondas de calor mais fortes.

Clique para comentar

Faça um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

três × três =