Amazonas
Anuário mostra que aumentou o número de mortes a esclarecer no Amazonas
Para chegar à estatística, foram consideradas apenas os “encontros de cadáveres sem lesões aparentes” e as mortes com “dúvidas quanto a suicídio ou morte provocada”.
O 14º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado neste domingo (18) pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, mostra que as mortes sem solução no Amazonas cresceram 84,8%, de 73 em 2018 para 137 em 2019. As mortes sem causa conhecida aparecem quando não há o correto preenchimento das informações das vítimas e dos incidentes e, sobretudo, quando não se consegue estabelecer a causa das mortes violentas: homicídios, acidentes de trânsito ou suicídios. As informações são do G1.
Para chegar à estatística, foram consideradas apenas os “encontros de cadáveres sem lesões aparentes” e as mortes com “dúvidas quanto a suicídio ou morte provocada”. As mortes suspeitas acidentais e súbitas não foram incluídas.
O Brasil registrou no ano passado 13.705 mortes “a esclarecer” – um aumento de 9% em relação a 2018, quando foram computadas 12.232 mortes do tipo. É o que mostra o 14º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado neste domingo (18) pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Isso significa que há mortes que podem ter sido motivadas por violência fora das estatísticas oficiais de assassinatos.
As mortes sem causa conhecida aparecem quando não há o correto preenchimento das informações das vítimas e dos incidentes e, sobretudo, quando não se consegue estabelecer a causa das mortes violentas: homicídios, acidentes de trânsito ou suicídios.
Para chegar à estatística, foram consideradas apenas os “encontros de cadáveres sem lesões aparentes” e as mortes com “dúvidas quanto a suicídio ou morte provocada”. As mortes suspeitas acidentais e súbitas não foram incluídas.
“O cenário de precarização das polícias investigativas ocorre há muito tempo. O contexto é de restrição orçamentária, junto com problemas de remuneração e de equipamentos das polícias investigativas. Isso tende a piorar cada vez mais. Morte a esclarecer é muito sério. Significa que pode haver maquiagem da estatística. É preciso investir na polícia investigativa e no mapeamento de dados para que não haja manipulação dos dados”, afirma Rafael Alcadipani, professor da FGV e consultor do Fórum.
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