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Vacina contra Covid-19 de Oxford é segura e induz resposta imune, diz artigo do Lancet

A fórmula experimental da universidade do Reino Unido e produzida em parceria com o laboratório AstraZeneca já está sendo testada no Brasil e poderá ter um milhão de doses até setembro.

A vacina da Universidade de Oxford (Reino Unido) contra a Covid-19, produzida em parceria com o laboratório AstraZeneca, demonstrou ser segura e ter poucos efeitos secundários, além de ter estimulado a produção de anticorpos e células do sistema imune contra o novo coronavírus. Esses dados estão em um artigo publicado, nesta segunda-feira (20), pela revista científica The Lancet. A fórmula está sendo testada no Brasil em parceria com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e O Instituto D’Or, no Rio de Janeiro, conforme o jornal O Globo. 

Mas as estimativas iniciais de produção de um milhão de doses da vacina experimental contra Covid-19, da Universidade de Oxford, até setembro podem estar subestimadas dependendo de como os testes em estágio avançado serão concluídos, disse nesta segunda-feira, em Londres, um pesquisador. As informações são da Reuters e foram republicadas pela Agência Brasil.

“Poderá haver um milhão de doses fabricadas até setembro, isso agora parece uma notável subestimativa, dada a escala do que está acontecendo”, afirmou Adrian Hill, da Universidade de Oxford, se referindo à capacidade de produção da AstraZeneca, parceira da universidade no desenvolvimento da vacina.

“Certamente haverá um milhão de doses em torno de setembro”, acrescentou. Ele disse, ainda, que é possível as vacinas estarem disponíveis até o fim do ano.

Além da vacina de Oxford, outras duas  pesquisas anunciaram resultados promissores semelhantes. A China disse que a vacina contra a Covid-19, que chegou hoje ao Brasil e começará a ser testada nesta terça-feira (21), desenvolvida pela CanSino Biologics Inc e pela unidade de pesquisa militar chinesa, também mostrou resposta imune segura e induzida na maioria dos receptores.

A empresa alemã de biotecnologia BioNTech e a farmacêutica americana Pfizer divulgaram também nesta segunda-feira, dados adicionais de sua vacina experimental contra o coronavírus que provam que é segura e capaz de induzir resposta imunológica nos pacientes.


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