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Rede Eclesial diz que Pan-Amazônia ultrapassou os 100 mil mortos por Covid-19
Região inclui os territórios amazônicos da Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela.
Na última segunda-feira, 26 de julho de 2021, a região da Pan-Amazônia, que inclui os territórios amazônicos da Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela, chegou a 100 mil mortos por Covid-19 , segundo a Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repam), informou o site Vatican News.
Segundo dados da Repam, até 26 de julho foram 100.037 mortes e 3.500.761 infectados por Covid-19 na região Pan-Amazônica, “uma situação que desperta profunda tristeza, mas nos une no clamor para que a vacina chegue a todos na Amazônia e para que a população se imunize para combater a pandemia de uma forma integral e permanente”.
Segundo a Repam, os dados se referem aos números oficiais, mas não se pode ignorar que há muitos questionamentos sobre o número exato de casos, dado que há uma grande subnotificação nos registros em cada um dos países da região Pan-Amazônica. E, por outro lado, deve-se reconhecer que a população experimentou (e continua experimentando) situações muito complexas devido à falta de serviços médicos adequados durante os 16 meses da pandemia, que chegou a situações dramáticas de falta de atenção básica de saúde, oxigênio, materiais médicos e de biossegurança, e garantias básicas para proporcionar segurança alimentar à população afetada, entre outras.
O Vatican News diz que a região vive uma incerteza sobre a situação da vacinação da população, uma vez que o número de pessoas imunizadas ainda é menor do que o esperado, “ demonstrando o descaso e a falta de seriedade da maioria dos governos nacionais para enfrentar a pandemia”.
Também diz que existem campanhas de desinformação, que vão desde a negação da gravidade da pandemia, até muitas mentiras e falsidades espalhadas pelo fanatismo político e religioso. “Há muitas fake news sobre esta situação que estão se espalhando pelas comunidades da Amazônia, a ponto de as pessoas se recusarem a ser vacinadas”, afirma.
A Repam vai lançar, em agosto uma campanha de conscientização chamada #VacinaAmazônia, com o objetivo de conscientizar da importância da imunização da população para combater a pandemia de uma forma abrangente e permanente. Vai cobrar das autoridades que facilitem e enviem vacinas para a população amazônica em todos os países, e que não se omitam diante das dificuldades e os gritos, especialmente dos mais pobres e fragilizados.
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