Economia
Peste suína africana já levou quase 8 milhões de animais à morte
Segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, Vietnã concentra 6 milhões das 7.937.030 mortes
Quase 8 milhões de suínos já foram eliminados em países asiáticos por causa da contaminação com a peste suína africana, até o último dia 20, segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).
Somente o Vietnã concentra 6 milhões das 7.937.030 mortes. O país tem a pior condição em termos de número de animais levados ao abate sanitário. Segundo o Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural do país, a epidemia atingiu 667 distritos em 63 províncias/cidades desde o relato da doença, em 19 de fevereiro.
A FAO informou, ainda, que 255 novos focos da doença foram detectados no continente asiático. Destes, a maioria, 191 foram verificados nas Filipinas e outros 62 na Coreia do Sul. Com a atualização, a FAO estima 4.992 focos da doença espalhados pela Ásia, ante 4.737 do relatório anterior.
A China tem a situação mais crítica em termos de extensão, com 169 focos em 32 províncias, incluindo a região administrativa de Hong Kong. De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais do país, desde a identificação da doença, 1,193 milhão de animais foram eliminados.
A peste suína africana é uma doença altamente contagiosa, para a qual não existe ainda tratamento ou vacina, mas que não acomete o homem.
O Brasil é o quarto maior produtor de carne suína no mundo, tendo exportado, no ano passado, o recorde de 750,3 mil toneladas, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). A China, que teve a criação suína reduzida pela metade desde 2018, por causa da doença, é o principal destino da carne suína que sai do país.
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