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Pandemia de Covid-19 dificultou combate a outras doenças como malária, Aids e tuberculose, diz estudo
Segundo Fundo Global de Combate à Aids, Tuberculose e Malária, o número de pessoas atendidas para a prevenção e o tratamento do HIV caiu 11%.
Um levantamento divulgado nesta quarta-feira (8/9) pelo Fundo Global de Combate à Aids, Tuberculose e Malária mostra que a pandemia de Covid-19 deixou a luta contra essas doenças mais difícil. Segundo o relatório, houve uma diminuição na prevenção e no tratamento das enfermidades. O órgão está temeroso com a redução dos testes de HIV e dos tratamentos da tuberculose.
O documento faz uma comparação com 2019 e, de lá para cá, o número de atendimentos para a prevenção e tratamento do HIV caiu 11%. Os testes recuaram 22% no mesmo período, dificultando o acesso ao atendimento. Apesar da queda, o número de pessoas que recebem terapia antirretroviral para HIV aumentou 8,8% em 2020, chegando a 21,9 milhões de pacientes atendidos.
A quantidade de pessoas tratadas contra a tuberculose resistente a medicamentos caiu 19%. Nos países onde o Fundo Global investe, quando comparado a 2019, um milhão a menos de pessoas receberam assistência para a doença, chegando a cerca de 4,7 milhões de indivíduos.
As ações de combate à malária parecem ter sido “menos afetadas pela Covid-19 do que as outras duas doenças”, segundo o relatório. O estudo mostrou aumento de 17% no número de redes distribuídas contra os mosquitos transmissores da doença, alcançando 188 milhões.
Em 2020, o fundo investiu 4,2 bilhões de dólares na luta contra o HIV, tuberculose e malária e aprovou o investimento de 980 milhões de dólares adicionais para responder à pandemia de coronavírus. Desde sua criação, em 2002, o Fundo Global calcula ter salvado 44 milhões de vidas e o número de mortes pelas três doenças diminuiu 46% nos países onde atua.
A informação é do site Metrópoles.
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