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Metade da população de Israel já tomou a 1a. dose contra a Covid-19

País está cada vez mais perto de alcançar imunidade coletiva. O percentual da população vacinada com as duas doses passou dos 36%.

Estado judeu está na dianteira da imunização contra a Covid-19 no mundo. ( Foto: Jack Guez /AFP)

Metade da população de Israel já recebeu a primeira dose da vacina contra a Covid-19, um marco no combate à pandemia do novo coronavírus.  O país de 9 milhões de habitantes imunizou mais de 4,6 milhões de pessoas com pelo menos uma dose do imunizante da Pfizer-BioNTech, segundo dados do Ministério da Saúde israelense divulgados nesta sexta-feira, pelo O Globo.

O percentual da população totalmente vacinada, isto é, que recebeu as duas doses da vacina, passou dos 36% — quase 3,3 milhões de pessoas. Levando em conta que quase 8% do país se recuperou da doença e pode ter desenvolvido resistência a reinfecções, Israel está se aproximando da imunidade coletiva.

De acordo com Raina MacIntyre, professora de biossegurança da Universidade de New South Wales, vacinar entre 60% e 70% da população deve ser suficiente para controlar infecções, doenças e mortes.

Com o avanço da vacinação, os hospitais israelenses têm visto uma queda constante de casos críticos nas últimas semanas, agora que mais de 90% das pessoas nos grupos de maior risco foram vacinadas ou se recuperaram da doença. A taxa geral de contágio também diminuiu depois que o Estado judeu expandiu a imunização para todas as pessoas com mais de 16 anos, no início deste mês.

Israel está à frente de todos os outros países em sua campanha de vacinação depois que assinou um acordo com a Pfizer em troca de dados sobre o programa de imunização. O governo de Benjamin Netanyahu começou a suspender as restrições da terceira quarentena obrigatória imposta no país nas últimas semanas, à medida que a carga sobre os hospitais começou a diminuir.

Alcançar a imunidade coletiva continuará a ser um desafio, já que 30% da população é jovem demais para ser vacinada. Isso pode depender dos resultados de ensaios clínicos em crianças de 12 a 15 anos das vacinas da Pfizer e da Moderna, que devem ser conhecidos em alguns meses.

 


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