Mundo
Máscara deixa de ser obrigatória ao ar livre na França após redução de casos de covid-19
O público está liberado em estádios e salas de espetáculos, que poderão receber espectadores com a casa cheia.
A França aplica a partir desta quarta-feira,2/2, a primeira etapa de relaxamento das restrições adotadas para combater a epidemia de covid-19. O uso obrigatório de máscaras ao ar livre é abolido. O público é liberado em estádios e salas de espetáculos, que poderão receber espectadores com a casa cheia.
O trabalho remoto três vezes por semana não será mais obrigatório e passa a ser apenas uma recomendação às empresas. O governo francês faz hoje uma nova reunião do Conselho de Defesa Sanitário, para avaliar a evolução da epidemia no país. Mas, segundo informações do jornal local Le Figaro, tudo indica que o pico da quinta onda foi ultrapassado e, agora, é só aguardar a lenta redução das contaminações.
O número de infecções diárias vem diminuindo desde 26 de janeiro, depois de ter superado a média móvel de 360 mil casos diários. A variante ômicron tornou-se hegemônica e menos de 1% das contaminações são atribuídas à delta. Na região parisiense, a primeira afetada pela ômicron, a queda está mais avançada. O pico de contágios foi atingido em 9 de janeiro, e as internações hospitalares, seja em uma unidade de atendimento de rotina ou de cuidados intensivos, vêm diminuindo há vários dias.
Em todo o país, enquanto cerca de 350 pessoas foram admitidas em UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) por volta de 11 de janeiro, agora são 285 pacientes com a forma grave da covid-19 que ingressam nos hospitais. A queda de internações é ligeiramente menos acentuada para atendimento de rotina. Como já ocorre na Dinamarca e no Reino Unido, que suspenderam a maioria das restrições, a França avançará para a segunda etapa de flexibilização, prevista para 16 de fevereiro, quando as discotecas – fechadas desde 10 de dezembro – poderão reabrir, os shows com público em pé serão permitidos novamente, assim como o consumo de bebidas e comida nos balcões de bares, estádios, cinemas e transportes.
A informação é do site UOL.
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