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Israel lança bombardeio sobre área residencial de Gaza: ‘venceremos’, afirma Netanyahu
O início dos ataques, que começaram por volta das 20h (12h em Brasília), foi anunciado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu na rede social X, antigo Twitter.
A região de Gaza, onde vivem mais de 2 milhões de palestinos, sofreu intenso bombardeio de Israel nesta segunda-feira, depois que o grupo armado Hamas disparou contra um assentamento israelense em Jerusalém.
O início dos ataques, que começaram por volta das 20h (12h em Brasília), foi anunciado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu na rede social X, antigo Twitter. “Começamos”, declarou Netanyahu. “Israel vencerá.”
A publicação é acompanhada de um vídeo com imagens aéreas de prédios sendo bombardeados. A procedência das filmagens não pode ser checada pelo GLOBO.
Um dos locais atingidos em Gaza foi o bairro de al-Rimal, que abriga edifícios residenciais, organizações humanitárias e mercados, segundo informações do site Middle East Eye, especializado em Oriente Médio. O mesmo bairro foi fortemente bombardeado em maio de 2021 após um bombardeio israelense.
Imagens de vídeo mostram nuvens de fumaça preta subindo sobre prédios em ruínas.
A Palestine Tower, um edifício residencial de 14 andares no centro da Cidade de Gaza com vistas panorâmicas no bairro de al-Rimal, foi totalmente demolida, apenas um ano depois de ter sido bombardeada por ataques aéreos israelenses, informou o Middle East Eye.
Três universidades em Gaza sofreram grandes danos devido aos bombardeios israelenses, além de de acordo com informações da Al Jazeera. Ao menos dez mesquitas foram destruídas, segundo o Ministério de Assuntos Islâmicos em Gaza. Também há relatos de hospitais e uma estação de rádio atingidos.
Israel anunciou nesta segunda-feira que convocou 300 mil reservistas nas últimas 48 horas, um número sem precedentes na História do país, após os ataques terroristas inéditos do grupo armado palestino Hamas no fim de semana.
Os números oficiais mostram mais de 1,3 mil mortos desde a ofensiva, entre israelenses e palestinos.
As informações são do jornal O Globo.
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