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EUA alertam para o aumento de casos de tráfico de humanos durante a pandemia

O secretário de Estado, Antony Blinken, estimou que quase 25 milhões de pessoas em todo o mundo sejam vítimas de tráfico.

Blinken, secretário de Estado dos EUA, lançou relatório sobre tráfico de pessoas nesta quinta, 01/7. (Foto: Ken Cedeno/Pool/Via AFP)

Os Estados Unidos alertaram nesta quinta-feira (1º) que a pandemia do coronavírus criou o “ambiente ideal” para o aumento do tráfico de pessoas, enquanto os governos direcionam recursos para a crise de saúde e os traficantes se aproveitam dos vulneráveis.

O secretário de Estado, Antony Blinken, estimou que quase 25 milhões de pessoas em todo o mundo sejam vítimas de tráfico.

“Muitos são forçados a trabalhar com sexo comercial”, disse Blinken. “Muitos são forçados a trabalhar em fábricas ou campos ou a ingressar em grupos armados”.

“É uma crise global”, disse ele. “É uma grande fonte de sofrimento humano”.

O “Relatório de Tráfico de Pessoas 2021” do Departamento de Estado afirma que a pandemia de covid-19 “criou condições que aumentaram o número de pessoas vulneráveis ao tráfico de pessoas”.

“Os governos de todo o mundo desviaram recursos para a pandemia, muitas vezes às custas dos esforços de combate ao tráfico”, diz o texto.

“Ao mesmo tempo, os traficantes de seres humanos se adaptaram rapidamente para capitalizar as vulnerabilidades expostas e exacerbadas pela pandemia”.

Kari Johnstone, diretora interina do Escritório de Monitoramento e Combate ao Tráfico de Pessoas, disse que essa confluência de fatores criou o “ambiente ideal para que o tráfico humano prospere e evolua”.

“Na Índia e no Nepal, estima-se que as meninas em áreas rurais pobres abandonem a escola para ajudar a sustentar suas famílias durante dificuldades econômicas”, observa o relatório a título de exemplo.

“Algumas foram obrigadas a se casar em troca de dinheiro, enquanto outras foram obrigadas a trabalhar para complementar a perda de renda”, acrescenta.

Em alguns países, incluindo os Estados Unidos, os proprietários forçaram seus inquilinos, geralmente mulheres, a fazer sexo quando não podiam pagar o aluguel, enquanto gangues em alguns países atacam pessoas em campos de deslocados.

As informações são do R7.


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