Economia
Em reunião emergencial, FED corta juros para enfrentar efeitos do novo coronavírus
Comitê Federal de Mercado Aberto informou que “usará suas ferramentas e atuará conforme apropriado para apoiar a economia”
O Federal Reserve (FED) – o banco central dos Estados Unidos – decidiu hoje (3), em reunião extraordinária, reduzir os juros do país, devido aos riscos relacionados ao novo coronavírus na economia.
Após a decisão, o principal índice da bolsa de valores do Brasil (B3), Ibovespa, opera em alta. Às 14h, o Ibovespa registrava 107.229 pontos, com alta de 0,57%.
O FED reduziu as taxas de juros em 0,5 ponto percentual para a faixa de 1% a 1,25% em decisão unânime. A reunião desta terça-feira não estava programada. A reunião ordinária do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), responsável por definir os juros, está marcada para 17 e 18 deste mês.
Em comunicado, o FED diz que os fundamentos da economia dos Estados Unidos continuam fortes. Entretanto, o coronavírus apresenta riscos crescentes para a atividade econômica. “À luz desses riscos e em apoio ao cumprimento de suas metas de máximo emprego e estabilidade de preços, o Comitê Federal de Mercado Aberto decidiu hoje reduzir a meta”, diz o comunicado.
O comitê acrescentou que “está monitorando de perto os desenvolvimentos e suas implicações para as perspectivas econômicas e usará suas ferramentas e atuará conforme apropriado para apoiar a economia”.
Logo após o anúncio do FED, o dólar recuou. A moeda operava na casa de R$ 4,50 pouco antes de descer abruptamente para uma mínima de R$ 4,4592.
O dólar chegou a ganhar alguma força posteriormente, anulando a queda, mas as vendas tornavam a prevalecer e empurravam a moeda a novas mínimas intradiárias na casa de R$ 4,45.
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