Apagão global: Número de voos cancelados no mundo cresce e passa de 4 mil

O número de voos cancelados no mundo nesta sexta-feira (19) após o apagão cibernético global passou de 4 mil, de acordo com o site especializado FlightAware. Já o número de atrasos está em 36,1 mil.
Sobre voos dentro, para ou fora os Estados Unidos, o número de cancelamentos está em 2,5 mil. De atrasos, 8,1 mil.

As companhias mais afetadas foram a Delta, American Airlines e United. Veja abaixo:

Delta: 947 cancelamentos e 1.357 atrasos
United: 395 cancelamentos e 1.337 atrasos
American Airlines: 364 cancelamentos e 1.097 atrasos
Endeavor Air: 251 cancelamentos e 273 atrasos
Spirit: 183 cancelamentos e 353 atrasos

Como comparação, o número global de cancelamentos na quinta-feira (18) foi de 1.491, ainda segundo a FlightAware.

Os aeroportos mais afetados por cancelamentos estão nos Estados Unidos, impulsionados pelo fato de as três companhias aéreas mais impactadas também serem norte-americanas.

Veja abaixo:

Aeroporto Internacional de Hartsfield-Jackson (Atlanta, EUA): 301 cancelamentos e 423 atrasos
Aeroporto Internacional de Chicago O’Hare (Chicago, EUA): 112 cancelamentos e 301 atrasos
Aeroporto Internacional de Minneapolis-Saint Paul (Minnesota, EUA): 98 cancelamentos e 155 atrasos
Aeroporto Internacional Newark Liberty (Nova Jersey, EUA): 97 cancelamentos e 195 atrasos
Aeroporto de LaGuardia (Nova York, EUA): 96 cancelamentos e 195 atrasos

O que causou o apagão?

O apagão cibernético global aconteceu devido a um problema com a empresa de segurança cibernética CrowdStrike.

O CEO da companhia, George Kurtz, informou que as interrupções foram causadas por um defeito encontrado em uma única atualização de conteúdo de seu software nos sistemas operacionais Microsoft Windows.

Os computadores que executam o Windows parecem estar travando devido à maneira incorreta como uma atualização de código de software emitida pela CrowdStrike interage com o sistema.

Kurtz destacou que uma correção já foi implantada, mas especialistas ressaltaram que a situação pode demorar para ser normalizada.

 

As informações são da CNN.