Nível do rio Negro encerra maio 1,68 metro abaixo do registrado no mesmo período do ano da maior vazante

O nível do rio Negro, em Manaus, no último dia 31 de maio, chegou a 26,44 metros, ou 1,68 metro abaixo dos 28,12 metros registrados na mesma data do ano passado, quando houve a maior vazante da história, de acordo coma medição do Porto de Manaus.

De acordo com o 22º Boletim de Alerta Hidrológico da Bacia do Amazonas, do último dia 31, realizado pelo serviço Geológico do Brasil (SGB), o Negro continuou subindo na semana passada. Em São Gabriel da Cachoeira apontou subidas diárias médias de 4 centímetros (cm). Em Tapuruquara (Novo Airão) e Barcelos apresentou elevações diárias na ordem de 11 cm. Em Manaus, também está em processo de enchente, subindo uma média de 4 cm ao dia e com níveis no intervalo da normalidade.

No rio Branco, o maior afluente do Negro, as estações de Boa Vista e Caracaraí, em Roraima, iniciaram a semana com descidas, mas no momento estão subindo e com níveis dentro do intervalo da normalidade para a época, aponta o Boletim.

O rio Negro em Manaus apresenta um hidrograma estável, em que em 76% dos anos da série histórica a cota máxima ocorre no mês de junho e em 18% no mês julho. A partir daí, o rio Negro tende a iniciar seu processo de vazante até que atinja a cota mínima. O fim da vazante, por sua vez, não apresenta um período preferencial, podendo ocorrer entre outubro e janeiro do próximo ano.

Segundo o SGB, ao longo da semana, o rio Solimões apresentou oscilações em Tabatinga, onde foram registradas subidas, porém voltou a descer nos registros mais recentes.

Em Fonte Boa, o Solimões apresentou certa estabilidade, mas apresenta subidas na ordem de 1 cm em Itapéua e 2,5 cm em Manacapuru.

Na última semana, em Beruri, o rio Purus apontou certa estabilidade no processo de subida, os níveis estão abaixo do intervalo da normalidade para época.

O rio Madeira está em recessão em Porto Velho e Humaitá, onde os níveis continuam abaixo do intervalo da normalidade para o período.

O rio Amazonas continuou subindo nas estações de Careiro da Várzea, Itacoatiara, Parintins, no Amazonas, e Óbidos e Almeirim, no Pará, e apresenta certa estabilidade em Santarém nos últimos dias.

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