Manaus
Governo do Amazonas implanta fase 3 do Plano de Contingência da Covid-19 após lotação em hospitais
Na nova fase está previsto o incremento de 63 leitos de UTI e 234 leitos clínicos exclusivos para Covid-19 nos hospitais que integram a rede estadual de saúde e a rede complementar.
Com a taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) nos hospitais públicos do Amazonas acima de 80%, o governo do Estado iniciou a fase 3 do Plano de Contingência para o enfrentamento da Covid-19. No último fim de semana, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) mais de 20 leitos de UTI foram abertos no Hospital e Pronto-Socorro Delphina Aziz, que é a unidade de referência no Amazonas para o tratamento de pacientes com o novo coronavírus.
Na nova fase do Plano de Contingência está previsto o incremento de 63 leitos de UTI e 234 leitos clínicos exclusivos para Covid-19 nos hospitais que integram a rede estadual de saúde e a rede complementar. Serão instalados também mais 10 leitos de UTI no Delphina Aziz, além de aumento de leitos clínicos e de UTI nos prontos-socorros, Platão Araújo, João Lúcio e 28 de Agosto, nos hospitais Getúlio Vargas, Instituto da Criança (Icam), Geraldo da Rocha e Beneficente Portuguesa.
A SES-AM prometeu ampliar os leitos de retaguarda e vai abrir 112 leitos nos hospitais de retaguarda para receber pacientes do Hospital e Pronto-Socorro Delphina Aziz que estão fora do período de transmissibilidade, mas ainda necessitam de acompanhamento médico para a conclusão do tratamento.
Também se ampliou o atendimento dos pacientes em cinco unidades da rede estadual, federal e conveniada ao Sistema Único de Saúde (SUS), entre elas estão: o Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV), Hospital Beneficente Portuguesa, Fundação Hospital Adriano Jorge (FHAJ), Fundação de Medicina Tropical Dr Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD) e Hospital Geraldo da Rocha.
O secretário da SES-AM, Marcellus Campêlo, explicou que parte dos pacientes que foram acometidos pela Covid-19 tem alta permanência nos leitos, estendendo a necessidade de cuidados médicos por mais tempo, mesmo após o fim do período de transmissibilidade da doença.
“Nós estamos reestruturando a rede de saúde para utilizar os hospitais novos, por exemplo, a Beneficente Portuguesa e o Hospital Universitário Getúlio Vargas irão nos auxiliar como retaguarda na rede, Covid e com outros tipos de comorbidade”, disse o secretário.
O secretário ressaltou que o HPS Delphina Aziz continua como referência para o tratamento da doença. Todas as portas de urgência e emergência, o que inclui SPA, UPAs e HPSs realizam o primeiro atendimento, e a transferência é realizada via ambulância para o Delphina, caso haja necessidade de internação.
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