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Manaus

Delegada diz que garoto não demonstra arrependimento e que ‘se sair, fará de novo’

Adolescente de 12 anos responderá a ato infracional análogo aos crimes de terrorismo, ameaça e lesão corporal dolosa

Foto: Reprodução

A delegada Juliana Tuma, titular da Delegacia Especializada em Apuração a Atos Infracionais (Deaai), informou nesta terça-feira (11/04), durante coletiva de imprensa, que o garoto de 12 anos que cometeu o atentado dentro do Colégio Adventista, ontem (10/04), onde feriu três pessoas, não demonstrou arrependimento e disse que “se sair, fará de novo”.

“Hoje, mesmo eu falei com ele e ele demonstra zero arrependimento, ele diz que se ele sair, vai fazer de novo. Ele fala quanto mais pessoas ele ferisse seria melhor, queria matar aproximadamente cinco pessoas e morrer em confronto com a polícia; essa era a vontade dele e está famoso; essa é a maior preocupação dele, a glorificação”, informou a delegada.

À imprensa, a delegada Juliana Tuma disse que foi instaurado a apreensão em flagrante de ato infracional análogo aos crimes de atos e terrorismo, ameaça e lesão corporal dolosa contra o adolescente de 12 anos que cometeu o atentado dentro do Colégio Adventista na última segunda-feira (10/04). Na ocasião, três pessoas foram lesionadas pelo garoto.

“Todas as providências dentro do procedimento administrativo foram tomadas no sentido de preservação das vítimas, oitivas das vítimas, priorização das mesmas, requisição de corpo de delito, todas as requisições periciais pertinentes a aquele procedimento administrativo, inclusive do material apreendido e a investigação segue. Esse procedimento foi concluído, foi remetido ao Juizado Infracional, que por sua vez já sinalizou a aplicação de medidas socioeducativas de restrição de liberdade e por consequência de internação para esse adolescente”, disse a delegada Juliana Tuma.

Juliana Tuma disse também que o adolescente apresentava traços misógino e aversão a mulheres.

“A motivação dele demostra em certos momentos era de querer fama, uma necessidade de pertencimento, ele apresenta traços de misoginia e aversão a mulheres e não fala muito de bullying, ele fala dessa aversão que ele tem de mulheres e o sonho dele era morrer em confronto com a Polícia”, informou a delegada.

 


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