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Manaus

Após promessas de David Almeida, superlotações nos ônibus de Manaus são registradas diariamente

As promessas não foram cumpridas e usuários do transporte coletivo enfrentam diariamente o transtorno de ônibus superlotados

Passageiros no Terminal 3, na Cidade Nova- Fotos: Arquivo

Mesmo o após o prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), entregar 42 novos ônibus e prometer pressionar as empresas de transportes públicos para liberar 100% da frota, para evitar aglomerações nos ônibus do sistema de transporte coletivo da cidade, superlotações ainda são registradas diariamente.

Um exemplo diário acontece na linha 458 (Cidade Nova), em que usuários são obrigados a entrar nos ônibus superlotados de pessoas, porque o tempo de espera é superior a uma hora. “Todos os dias é assim”, informou o fotógrafo Clovis Miranda, que registra diariamente as irregularidades dentro do coletivo e no Terminal de Passageiros 3, na Cidade Nova, zona norte da cidade, e posta em suas redes sociais.

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Ao assumir a gestão, no início deste ano, o prefeito David Almeida disse que a população estava enfrentando um inimigo, que ceifava vidas e prometeu intensificar ações para combater o coronavírus. “Com a frota completa nas ruas, a população poderá respeitar o distanciamento nos ônibus, evitando as aglomerações”, disse à época, o prefeito.


No mesmo período, o diretor-presidente do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), Paulo Henrique Martins, informou que iria se reunir com uma equipe do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Amazonas (Sinetram) e do Ministério Público do Estado (MP-AM) para definir as medidas que serão tomadas para que não faltem ônibus para a população.

“Vamos definir como será feita essa retomada. Os ônibus não poderão andar lotados. O Ministério Público do Estado vai acompanhar essas tratativas. Vamos trabalhar para que não haja aglomeração quando as pessoas estiverem indo e voltando para suas casas. Esses picos devem ocorrer pela manhã e por volta das 17h, tendo em vista que às 19h acontece o toque de recolher”, disse Martins, ainda em janeiro.


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