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Economia

Produção industrial no Brasil sobe 0,7% em fevereiro e tem queda de 4,3% em 12 meses, diz IBGE

Entre as atividades, as influências positivas mais importantes vieram das indústrias extrativas (5,3%) e produtos alimentícios (2,4%).

A indústria metalúrgica está entre as contribuições positiva. (Foto:Agência Brasil

A produção industrial brasileira teve alta de 0,7% em fevereiro na comparação com o mês anterior, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (01/4).

Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a produção teve queda de 4,3%. As expectativas em pesquisa da Reuters com economistas eram de aumento de 0,3% na variação mensal e de recuo de 5,2% na base anual.

A indústria acumula queda de 5,8% no ano e crescimento de 2,8% nos últimos doze meses. Com esses resultados, o setor industrial está 18,9% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011.

O avanço de 0,7% na indústria, na passagem de janeiro para fevereiro de 2022, teve perfil disseminado de taxas positivas, alcançando todas as quatro grandes categorias econômicas e 16 dos 26 ramos pesquisados.

Entre as atividades, as influências positivas mais importantes vieram das indústrias extrativas (5,3%) e produtos alimentícios (2,4%). As indústrias extrativas voltaram a crescer após recuar 5,1% no mês anterior por conta do maior volume de chuvas que atingiram Minas Gerais naquele mês. Já produtos alimentícios tiveram o quarto mês seguido de avanço na produção, acumulando nesse período ganho de 14,0%.

Outras contribuições positivas foram registradas em produtos farmoquímicos e farmacêuticos (12,7%), veículos automotores, reboques e carrocerias (3,2%), metalurgia (3,3%), bebidas (4,1%), outros equipamentos de transporte (15,1%) e produtos de borracha e de material plástico (2,9%).

Por outro lado, entre as dez atividades que tiveram redução na produção, coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,8%) e celulose, papel e produtos de papel (-3,4%) exerceram os principais impactos em fevereiro. A primeira eliminou parte do crescimento de 3,1% registrado em janeiro. E a última intensificou a queda verificada no mês anterior (-1,8%).


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