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Economia

Preço do petróleo sobe 4% após conflito entre Israel e o grupo Hamas, no Oriente Médio

após os conflitos entre Israel e o grupo islâmico palestino Hamas, que provocam receios de um conflito mais vasto no Oriente Médio.

O petróleo bruto Brent subia 4%, um aumento de US$ 3,37, levando o preço do barril para US$ 87,96

Os preços do petróleo subiram 4% nesta segunda-feira (9), após os conflitos entre Israel e o grupo islâmico palestino Hamas, que provocam receios de um conflito mais vasto no Oriente Médio.

O petróleo bruto Brent subia 4%, um aumento de US$ 3,37, levando o preço do barril para US$ 87,96, às 9h30 (horário de Brasília). Já o petróleo WTI (West Texas Intermediate) estava cotado a US$ 86,25 por barril, subindo 4,18%.

Ambas as referências chegaram a subir mais de US$ 4 por barril no início da sessão.

O aumento dos preços do petróleo inverteu a tendência de baixa da semana passada – o maior declínio semanal desde março – quando o Brent caiu cerca de 11% e o WTI recuou mais de 8%, intensificando as preocupações sobre a procura global.

“Qualquer aumento da tensão no Oriente Médio conduz normalmente a um aumento dos preços do petróleo e, desta vez, não é diferente, disse Tamas Varga, da corretora de petróleo PVM.

No sábado, o Hamas lançou o maior ataque militar contra Israel em décadas, desencadeando uma onda de ataques aéreos de retaliação em Gaza.

A erupção de violência ameaça fazer descarrilar os esforços dos Estados Unidos para mediar uma aproximação entre a Arábia Saudita e Israel, em que os sauditas normalizariam os laços com Israel em troca de um acordo de defesa entre Washington e Riad.

Na sexta-feira (6), autoridades sauditas teriam dito à Casa Branca que estavam dispostas a aumentar a produção no próximo ano como parte do acordo proposto com Israel. Riad e Moscou concordaram com um corte voluntário combinado de 1,3 milhão de barris por dia (bpd) até o final de 2023.

A questão é quanto tempo durará essa recuperação do petróleo, disseram os analistas do Citi. “O tempo é tudo e os ataques quase certamente adiam qualquer reaproximação saudita-israelense, juntamente com qualquer expectativa de alta probabilidade de que a Arábia Saudita reduza ou elimine seu corte extra de 1 milhão de bpd se os preços retomarem sua queda recente”, explicaram os especialistas.

Em paralelo, nesta segunda-feira (9), a Opep elevou suas previsões de demanda mundial de petróleo para médio e longo prazo, em contraste com outras previsões, incluindo a da IEA (Agência Internacional de Energia), que disse que a demanda poderia atingir o pico nesta década.

As informações são da Folha de São Paulo.


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