Economia
Ministro da Economia anunciará quatro grandes privatizações em até 60 dias
Em evento virtual da Fundação Internacional pela Liberdade, Paulo Guedes não revelou os nomes das empresas que serão privatizadas pelo governo federal.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quinta-feira (6) que , dentro de 30 a 60 dias, anunciará três ou quatro privatizações de grandes empresas. Ele participou de evento transmitido pela internet organizado pela Fundación Internacional para la Libertad (Fundação Internacional pela Liberdade), presidida pelo escritor peruano Mario Vargas Llosa, ganhador do Prêmio Nobel de Literatura. As informações são da Agência Brasil.
“Vamos anunciar três ou quatro privatizações de grandes companhias”, disse o ministro, que não anunciará os nomes das empresas neste momento. Ele disse acreditar no apoio do Congresso Nacional. Guedes afirmou que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) dá suporte para que o governo federal siga com as privatizações e com as reformas.
O ministro disse ainda que, após os gastos extraordinários necessários para o enfrentamento da crise gerada pela pandemia da Covid-19, o governo retomará em 2021 a trajetória fiscal, com redução de despesas. Ele citou que, se não fosse a crise gerada pela pandemia, o déficit primário (receitas menos despesas, sem considerar gastos com juros) ficaria em 1% de tudo o que o País produz – Produto Interno Bruto (PIB). Com as despesas extraordinárias necessárias para o enfrentamento da crise, esse percentual deve ficar em 11%. “No próximo ano, vamos reduzir dramaticamente os gastos”, afirmou.
Para o ministro, as medidas adotadas pelo governo para o enfrentamento da crise surtiram efeito, uma vez que as previsões de analistas econômicos para a queda da economia neste ano, que inicialmente superavam 10%, agora estão um pouco abaixo de 4%. “Perdemos um ano em termos de espaço fiscal, mas nós ganhamos milhões de vidas, a economia continuou com os sinais vitais preservados. Então, estou dizendo que o Brasil vai surpreender o mundo de novo. Surpreendeu no ano passado, quando nós fizemos uma reforma difícil (da Previdência) e vamos surpreender de novo deste ano, porque estamos votando propostas”, disse.
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