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Economia

Mercado de publicidade tem alta de 7,2% e movimenta R$ 74 bilhões, diz Kantar

O levantamento utiliza dados divulgados pelas agências e empresas de mídia do país.

O mercado publicitário brasileiro movimentou aproximadamente R$ 74 bilhões em investimentos de compra de mídia em 2022, de acordo com o novo levantamento “Inside Advertising”, da Kantar Ibope Media. O aporte anual feito pelas agências de publicidade teve crescimento nominal (ou seja, sem descontar a inflação) de 7,2% em relação ao total registrado no ano anterior – quando o setor havia investido R$ 69 bilhões no País.

Em sua terceira edição, o levantamento mostra como os investimentos publicitários foram distribuídos pelo País. Pela última edição da pesquisa, que analisou o desempenho no setor entre 2020 e 2021, o Brasil já havia conseguido retomar os investimentos impactados durante o período de maiores restrições da covid-19.

A diretora comercial da Kantar Ibope Media, Paula Carvalho, explica que o levantamento utiliza dados divulgados pelas agências e empresas de mídia do País.

Com os dados em mãos, a “Inside Advertising” analisa o volume de inserções no mercado e o compara com as tabelas de preço enviadas pelos anunciantes, já considerando os descontos ofertados pelas companhias de mídia.

“Olhando para esse crescimento em 2022, achamos que é um valor compatível com o cenário que estamos vivendo”, afirma Paula.

Na avaliação da executiva da Kantar, o mercado publicitário tinha uma expectativa de resultados mais expressivos, mas foi surpreendido com um crescimento “tímido” e “conservador” para o período. “O que temos como percepção, e de leitura dos números, é que 2022 continuou sendo um ano atípico para o mercado, por causa da pandemia.”

O resultado do ano anterior também deve trazer reflexos para os investimentos feitos pelas marcas em 2023.

De acordo com interlocutores do mercado publicitário ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo, alguns clientes ainda estão receosos em fazer grandes aportes no País, seja pelas incertezas na economia doméstica, seja pelos impactos da crise econômica mundial. Segundo um executivo de agência ouvido pela reportagem, o mais provável é que os investimentos cresçam só a partir do segundo semestre do ano.

 

As informações são do O Dia.


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