Economia
Mercado brasileiro: Bovespa despenca quase 6%; dólar fecha a R$ 4,65
Investidores brasileiros regem mal aos efeitos do coronavírus no resto do mundo.
O dólar comercial fechou o dia com alta de 1,54%, o 12º avança seguido, cotado a R$ 4,651 na
venda. O valor representa novo recorde nominal (sem considerar a inflação) para um fechamento.
A alta da moeda se manteve mesmo após o Banco Central ter vendido US$ 3 bilhões de dólares
em contratos de swap cambial tradicional apenas nesta sessão.
Por volta das 17h18, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, tinha queda de
5,53%, a 101.299,33 pontos. O mercado fecha após as 18h.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse hoje que a economia sob Bolsonaro trocou juros altos e câmbio baixo por juros baixos e dólar flutuante em patamar mais alto, girando entre R$ 3,60 e R$ 4,60.
Sobre o dólar mais alto, a R$ 4,66, disse que há dois dias a imprensa falava em crise de governabilidade e que o governo entrou em choque com o Congresso. “Com esse frisson todo, sobe um pouco”, disse.
“Se vocês (a imprensa) estiverem menos nervosos daqui a um mês e verem as mudanças que
estão acontecendo, o dólar melhora”, disse.
Além da imprensa, ele culpou desaceleração global e à pandemia do novo coronavírus pela alta
do dólar.
Perguntado se o dólar poderia chegar a R$ 5, Guedes disse: “se fizer muita besteira, pode chegar
nesse nível”.
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