Economia
Maioria dos reajustes salariais da data-base de setembro na região Norte ficou acima do índice de inflação, aponta Dieese
O Sudeste teve o maior percentual de reajustes acima da inflação (82,1%). Em seguida, aparecem as regiões Centro-Oeste (79%), Sul (76,8%), Norte (74,3%) e Nordeste (70,8%).
A maioria dos reajustes salariais de negociações da data-base setembro, concluídas até 13 de outubro, na Região Norte, terminou com ganhos acima da inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC-IBGE), segundo análise do Departamento Intersindical de Estudos Sócio Econômico (Dieese).
O Sudeste teve o maior percentual de reajustes acima da inflação (82,1%). Em seguida, aparecem as regiões Centro-Oeste (79%), Sul (76,8%), Norte (74,3%) e Nordeste (70,8%).
De acordo com o Dieese, na média nacional, 71,9% de 256 negociações resultaram com aumento superior ao índice de preços. Outras 13,7% conquistaram ganhos iguais ao INPC; e 14,5% tiveram resultados abaixo desse índice.
O ganho real médio é de 1,14% além do INPC. Os dados constam de pesquisa do Dieese, divulgada nesta quarta-feira (dia 25), com base em 13.024 negociações coletivas de janeiro a setembro.
O valor do reajuste necessário para as categorias com data-base em outubro, segundo o INPC, é de 4,51%, o percentual também corresponde ao INPC acumulado em 12 meses.
No recorte setorial, a indústria segue com os melhores resultados: os ganhos reais estão presentes em 83,7% das negociações. Em seguida vêm o setor de serviços, com reajustes acima da inflação em 80% dos casos, e, por último, o comércio, com 57,5% de negociações com ganhos reais.
Já o valor médio dos 13.216 pisos salariais foi de R$ 1.626,52, na análise de janeiro a setembro de 2023. Na comparação entre os setores, o maior valor médio foi observado nos serviços (R$ 1.656,81); e o menor, no setor rural (R$ 1.551,85).
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