Economia
Governo atualiza valores do seguro-desemprego; confira tabela e saiba quem tem direito
O reajuste leva em consideração o acumulado do INPC de 2023, que fechou em alta de 3,71%.
O Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE) atualizou da tabela do seguro-desemprego. O reajuste leva em consideração o acumulado do INPC de 2023, que fechou em alta de 3,71%.
Em vigor desde 11 de janeiro de 2024, o valor do benefício é calculado a partir do salário médio recebido pelo beneficiário nos três meses anteriores a demissão, tendo como piso o valor de um salário mínimo (R$ 1.412). Confira a seguir a tabela atualizada pelo MTE do seguro-desemprego em 2024:
O trabalhador formal pode entrar com um pedido pelo benefício de 7 a 120 dias após a demissão. Pessoas com Bolsa qualificação podem solicitar o benefício durante a suspensão do contrato de trabalho, enquanto empregados domésticos devem solicitar o pedido em até 90 dias.
Quem tem direito ao benefício?
A lei define que tem direito ao seguro-desemprego o trabalhador que:
-Tenha sido dispensado sem justa causa;
-Esteja em situação de desemprego, quando do requerimento do benefício;
-Não possua renda própria para o seu sustento e de sua família;
-Não esteja recebendo benefício de prestação continuada da previdência social, exceto pensão por morte ou auxílio-acidente;
Também podem solicitar o benefício pescadores profissionais durante o período de defeso – quando a pesca é proibida – ou pessoas resgatadas de trabalhos análogos à escravidão.
Nesses casos, o pedido pode ser feito, respectivamente, em até 120 dias após o início do defeso e em até 90 dias após a data do resgate.
A depender da vez que o beneficiário solicita o auxílio, é necessário atender os seguintes pré-requisitos:
-Na primeira solicitação de seguro-desemprego, é necessário ter recebido salário de pessoa jurídica ou de pessoa física equiparada à pessoa jurídica por pelo menos 12 meses durante os 18 meses imediatamente anteriores à data da demissão;
-Na segunda vez, ter recebido salário de pessoa jurídica ou de pessoa física equiparada à pessoa jurídica por pelo menos 9 meses durante os 12 meses imediatamente anteriores à data da demissão;
-Na terceira solicitação (ou posterior), ter recebido salário de pessoa jurídica ou de pessoa física equiparada à pessoa jurídica nos 6 meses imediatamente anteriores à data da demissão.
O benefício é pessoal e só pode ser pago diretamente ao solicitante. Contudo, uma pessoa designada pode recebê-lo nas seguintes situações:
-morte do segurado, quando serão pagas aos sucessores parcelas vencidas até a data do óbito;
-grave moléstia do segurado, quando serão pagas parcelas vencidas ao seu curador legalmente designado ou representante legal;
-moléstia contagiosa ou impossibilidade de locomoção, quando serão pagas parcelas vencidas ao procurador;
-ausência civil, quando serão pagas parcelas vencidas ao curador designado pelo juiz;
-beneficiário preso, quando as parcelas vencidas serão pagas por meio de procuração.
Como realizar o pedido?
O seguro-desemprego pode ser solicitado via canais digitais, disponível tanto no portal gov.br quanto no aplicativo de celular do Sistema Nacional de Emprego (SINE).
Ao acessar a página de solicitação do benefício no gov.br, o beneficiário deve:
-Clicar no botão “SOLICITAR”;
-Em seguida, utilize a função “JÁ TENHO CADASTRO” e informe o número do seu CPF e senha pessoal. Caso ainda não possua cadastro, clique em “Crie sua conta” e siga as instruções;
-Na funcionalidade Seguro-Desemprego escolha “Solicitar Seguro-Desemprego”;
-Informe o número do seu Requerimento de Seguro-Desemprego (número de dez dígitos que está registrado no alto do seu formulário entregue pelo empregador após a demissão sem justa causa);
-Confirme seus dados e siga os passos indicados na tela para solicitar o Seguro-Desemprego.
Contudo, os serviços digitais só estão disponíveis para trabalhadores formais. Se esse não for o caso, a pessoa deve agendar um atendimento presencial em uma Superintendência Regional do Trabalho pelo número 158.
As informações são da CNN Brasil.
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