Brasil
Falhas em sistema que aponta risco de inadimplência gera dificuldades a consumidores
Em operação há pouco mais de um mês, Cadastro Positivo conta com score de quatro birôs, cada um com metodologia própria de elaboração de notas
Falhas estruturais no Cadastro Positivo – sistema que considera o pagamento de contas em dia e dá nota ao consumidor, dizendo se é um bom pagador ou não – podem resultar em notas de crédito (score) diferentes para uma mesma pessoa, gerando confusão e transtornos, segundo o UOL.
Em operação no Brasil há pouco mais de um mês, o sistema conta com quatro birôs (empresas que elaboram a pontuação) autorizados pelo Banco Central: Serasa Experian, SPC Brasil, Boa Vista e Quod. Cada um deles adota fórmula própria para chegar à nota dos consumidores e tem convênio com redes de lojas distintas, o que gera os dados divergentes – fato que pode dificultar a vida do consumidor que deseja fazer uma compra parcelada em local onde ele seja apontado como alto risco de inadimplência, por exemplo.
O presidente da Associação Nacional dos Bureaus de Crédito (ANBC), Elias Sfeir, disse que a entrada dos dados do cadastro positivo está em fase inicial, motivo pelo qual as informações negativas, aquelas que mostram os atrasos e dívidas não pagas das pessoas, ainda pesam na pontuação dos cidadãos.
Segundo os birôs, o cadastro positivo vai ganhar peso na nota de crédito dos consumidores com o tempo, no correr do ano, porque essas informações estão chegando aos poucos. “É um projeto de médio prazo. Não é em um ano que entrarão todos os dados”, disse o presidente da ANBC. Segundo ele, até o fim deste ano, cerca de 120 milhões de pessoas estarão no cadastro positivo, segundo estimativas das empresas do setor. Para 2021, a projeção é de que o número de pessoas com nota de crédito no país chegue a 150 milhões.
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