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Economia

Economia da América Latina e do Caribe crescerá 2,4% em 2025, diz Cepal

Comissão manteve a estimativa de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil em 2025 em 2,5%

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Foto: José Cruz/Agência Brasil

A economia da América Latina e do Caribe deverá crescer 2,4% este ano e 2,3% no próximo, em meio à fraqueza da demanda interna e à incerteza global, informou a Cepal nesta terça-feira (16).

A Cepal (Comissão Econômica das Nações Unidas para a América Latina e o Caribe) manteve suas projeções para o desempenho regional total para ambos os anos, embora tenha ajustado as estimativas para alguns países.

“Alguns países registraram exportações mais altas de bens e serviços, enquanto outros foram afetados pela pressão sobre os termos de troca e maior volatilidade comercial”, disse em seu relatório.

Para 2026, as perspectivas “indicam que a região continuará em um caminho de baixo dinamismo, caracterizado por taxas de crescimento moderadas, um ambiente internacional frágil e restrições internas persistentes para impulsionar o investimento, fortalecer a produtividade e expandir o emprego formal”, acrescentou.

O órgão observou que os mercados de trabalho continuam a se recuperar, mas em um ritmo mais lento. O emprego está crescendo moderadamente, persistem lacunas de participação no mercado de trabalho e de desocupação entre homens e mulheres, e a informalidade continua alta na maioria dos países, restringindo o impulso do consumo.

Ao mesmo tempo em que manteve a estimativa de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil em 2025 em 2,5%, a comissão reduziu a do México para 0,4%, em comparação com 0,6% em outubro, devido ao enfraquecimento da demanda doméstica em decorrência de um fluxo menor de remessas e de uma queda no consumo e no investimento privados.

Por outro lado, manteve a previsão para a Argentina em 4,3% e para o Peru em 3,2%, aumentou em 0,1 ponto, para 2,6%, a expectativa para a Colômbia e reduziu em 0,1 ponto para o Chile, a 2,5% para o Chile.

A economia regional continuou a depender fortemente dos setores de serviços, que representam a maior parte do valor agregado e continuam a liderar a criação de empregos e a recuperação posterior à pandemia da Covid-19, destacou.

Com informações da CNN


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