Economia
Dólar tem leve alta nesta sexta e renova patamar recorde de fechamento
A moeda norte-americana encerrou o dia a R$ 4,3926 na venda, em alta de 0,02%. Na máxima da sessão, a moeda alcançou a faixa de R$ 4,40 pela primeira vez.
O dólar subiu e renovou o patamar recorde de fechamento nominal (sem considerar a inflação) nesta sexta-feira (21). Na máxima da sessão, a moeda alcançou a faixa de R$ 4,40 pela primeira vez.
O dólar encerrou o dia a R$ 4,3926 na venda, em alta de 0,02%. Na abertura, chegou a R$ 4,4061 – nova máxima nominal intradia já registrada. Na mínima, foi a R$ 4,3725.
Já o dólar turismo foi negociado a R$ 4,5882. Nas casas de câmbio, considerando a cobrança de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), chegou a ser oferecido pela manhã acima de R$ 4,60 para compra em papel moeda e a R$ 4,84 no cartão pré-pago.
A marca de R$ 4,40 é o maior valor nominal já registrado. Considerando a inflação, no entanto, a maior cotação do dólar desde lançamento do Plano Real foi a atingida no final de 2002. Segundo a Economatica, com a correção pelo IPCA, a máxima histórica é a do dia 22 de outubro de 2002, quando a moeda dos EUA fechou a R$ 3,9552, o equivalente atualmente a R$ 11,016.
Na semana, o dólar acumulou alta de 2,16%. No mês, o avanço é de 2,51. Em 2020, já subiu 9,55%.
No exterior, a cautela continuou pautando os mercado, com investidores de olho no impacto econômico do surto de coronavírus da China, segunda maior economia do mundo e agente de peso no comércio internacional.
Nesta sexta-feira, a comissão de saúde da província chinesa de Hubei revisou para cima o número de casos confirmados para dar conta de um relatório do departamento penitenciário. Além disso, a Coreia do Sul registrou mais casos da doença.
O surto já matou mais de 2 mil pessoas até o momento e interrompeu a atividade industrial da China, causando perturbações para vários fabricantes no mundo.
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