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Economia

Dólar fecha no maior patamar desde 1º de junho e reverte a queda acumulada no mês

No ano, o dólar dispara 33,86%, o que mantém com folga o real na lanterna entre as principais divisas globais

O dólar fechou em forte alta ante o real nesta quinta-feira (18), terminando no maior patamar desde 1º de junho e não apenas revertendo a queda acumulada no mês como passando a subir, puxado pela combinação de exterior arisco e de noticiário local ainda inspirando cautela para o câmbio.

O dólar à vista subiu 2,10%, a R$ 5,3715 na venda. É o maior patamar desde 1º de junho (R$ 5,3843) e o sétimo pregão consecutivo de alta.

A volatilidade seguiu presente e intensa. Na máxima, a cotação saltou 2,44%, a R$ 5,3893, depois de chegar a cair 0,62%, a R$ 5,2285.

O dólar reverteu a queda de 1,49% em junho até a véspera e passou a subir 0,58%. Na semana, a moeda ganha 6,46%. No ano, o dólar dispara 33,86%, o que mantém com folga o real na lanterna entre as principais divisas globais.

A valorização do dólar no Brasil decorreu em boa parte da força da moeda no exterior, onde receios sobre uma segunda onda de covid-19 em economias centrais conduziram investidores a ativos considerados seguros, como dólar, iene e títulos do Tesouro norte-americano.

O recorde de fechamento nominal para o dólar foi alcançado no último dia 13 de maio (R$ 5,9012 ). Ante essa cotação, a moeda acumulou queda de 17,73% ao bater a mínima recente de 8 de junho (R$ 4,855), mas desde essa data disparou 10,64%, reduzindo as perdas frente ao pico histórico para 8,98%.


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