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Economia

Dólar comercial renova máxima em quatro meses e fecha em R$ 5,66

A cotação da moeda norte-americana sofreu influências pelas incertezas sobre o financiamento do programa Renda Cidadã e o cenário eleitoral nos EUA depois que Donald Trump contraiu Covid-19.

Em mais um dia de tensões no mercado financeiro, com fatores domésticos e internacionais influenciando as negociações, o dólar subiu e voltou a renovar a máxima em quatro meses. A bolsa de valores caiu e fechou a quinta semana seguida no vermelho. As informações são da Reuters, com publicação pela Agência Brasil.

O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (2) vendido a R$ 5,667, com alta de R$ 0,012 (+0,21%). A cotação iniciou o dia em queda, chegando a R$ 5,60 na mínima do dia, por volta das 11h. A partir de então, a divisa operou próxima da estabilidade, até fechar com leve valorização. O dólar está no maior nível desde 20 de maio (R$ 5,69). A divisa subiu 2,04% na semana e acumula alta de 41,22% em 2020.

No mercado de ações, o dia também foi marcado pela volatilidade. O índice Ibovespa, da B3 (a bolsa de valores brasileira), fechou a sexta-feira aos 94.016 pontos, com recuo de 1,53%. O indicador chegou a registrar momentos de alta pela manhã, mas consolidou o movimento de queda durante a tarde até encerrar perto da mínima do dia.

Além do impasse em torno da fonte de financiamento do Renda Cidadã, programa de distribuição de renda que pretende substituir o Bolsa Família, os investidores repercutiram a confirmação de que o presidente norte-americano, Donald Trump, contraiu a Covid-19.

As bolsas norte-americanas também caíram, com o aumento da incerteza no cenário eleitoral dos Estados Unidos. Em Nova York, o índice Dow Jones (que engloba ações de empresas industriais) caiu 0,48%, o S&P 500 perdeu 0,96%, e o Nasdaq (índice das empresas de tecnologia) recuou 2,22%.


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