Economia
Desemprego recua para 8,9% em agosto com recorde de trabalhadores sem carteira assinada, aponta IBGE
País inicia o segundo semestre do ano com recorde histórico de trabalhadores sem carteira assinada.
A taxa de desemprego no Brasil recuou para 8,9% no trimestre encerrado em agosto, apontam os dados divulgados nesta sexta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Trata-se do menor patamar desde julho de 2015, quando a taxa ficou em 8,7%.
Esta foi a sexta queda seguida da taxa de desemprego no país, que já mantinha uma trajetória de declínio desde março do ano passado. De acordo com a coordenadora da pesquisa, Adriana Beringuy, o resultado de agosto consolida a tendência de recuperação do mercado de trabalho no Brasil.
Em números absolutos, o país encerrou agosto com um contingente de, aproximadamente, 9,7 milhões de desempregados – o menor nível desde novembro de 2015 – cerca de 200 mil a menos que no trimestre terminado em julho, o que representa uma queda de 2%.
Já na comparação com agosto do ano passado, a queda do número de desempregados chegou a 30,1%, o que corresponde a cerca de 4,2 milhões de pessoas a menos procurando nova oportunidade no mercado de trabalho.
Já o contingente de pessoas ocupadas chegou a 99 milhões, batendo novamente o recorde na série histórica, iniciada em 2012.
Pelo segundo mês consecutivo, o rendimento real habitual cresceu e chegou a R$ 2.713 no trimestre.
Principais destaques da pesquisa:
– Desemprego caiu para 8,9%, menor índice da série desde o trimestre encerrado em julho de 2015
– Número de desempregados recuou para 9,7 milhões de pessoas, patamar mais baixo desde novembro de 2015
– Contingente de pessoas ocupadas bateu novo recorde: 99 milhões
– População subutilizada caiu para 23,9 milhões de pessoas, 23,6% a menos que em agosto do ano passado
– Pessoas fora da força de trabalho se manteve estável em 64,6 milhões de pessoas
– População desalentada (que desistiu de procurar trabalho) foi estimada em 4,2 milhões, estável na comparação trimestral, mas 18,5% menor no confronto anual
– Taxa de informalidade foi de 39,7% da população ocupada
– Número de trabalhadores informais chegou a 39,3 milhões
– Número de empregados sem carteira assinada foi o maior da série: 13,2 milhões
– Número de empregados com carteira de trabalho assinada subiu para 36 milhões
– Trabalhadores por conta própria atingiram 25,9 milhões de pessoas
– Número de trabalhadores domésticos subiu para 5,9 milhões de pessoas
– Número de empregadores foi de 4,3 milhões de pessoas
– Rendimento real habitual ficou em R$ 2.713 – 3,1% a mais que no trimestre anterior, mas estável na comparação
anual.
A informação é do site g1.
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