Economia
Custos da construção no AM sobem 0,27%, em março, e acumulam 2,82% de alta, diz IBGE
No Brasil, o índice da construção civil subiu 0,2 ponto percentual em março. No ano, houve alta de 0,59%, e a variação dos últimos doze meses no país foi de 9,06%
Pesquisa do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi), divulgada hoje (11), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou que houve alta de 0,27%, em março, frente ao mês anterior. A variação foi 1,19 ponto percentual menor em relação à observada em fevereiro. Em 2023, a variação percentual dos custos da construção civil alcançou 2,82% de alta, em março. Nos últimos 12 meses, no Estado, houve alta de 14,47% nos custos da construção.
No Brasil, o índice da construção civil subiu 0,2 ponto percentual em março. No ano, houve alta de 0,59%, e a variação dos últimos doze meses no país foi de 9,06%.
Enquanto o preço da mão de obra, de R$ 623,37, apresentou estabilidade no Amazonas, em março, frente ao mês anterior, o preço dos materiais de construção subiu de R$ 1.098,17, em fevereiro, para R$ 1.102,84, em março, o que impactou na alta dos custos por m² da construção no mês, que chegou a R$ 1.726,21. No Estado, enquanto o componente material teve a terceira alta seguida, o componente mão de obra apresenta estabilidade.
O custo médio por metro quadrado da construção civil, no Amazonas, aumentou de R$ 1.721,54, em fevereiro, para R$ 1.726,21, em março. No Brasil, este custo alcançou R$ 1.689,13, em março. O custo médio por metro quadrado dos materiais de construção, no Brasil, aumentou de R$ 1.001,94, em fevereiro, para R$ 1.002,60, em março. Já o custo médio por metro quadrado da mão de obra no Brasil foi de R$ 683,80, em fevereiro, para R$ 686,53, em março.
Ranking de custos
O custo médio da construção civil no Amazonas, de R$1.726,21, em março, representa o 11° mais alta do ranking das unidades da federação.
Os menores custos foram os de Sergipe (R$ 1.488,23), Alagoas (R$ 1.518,63) e Pernambuco (R$ 1.535,79); e os maiores, os de Santa Catarina (R$ 1.906,27), Rio de Janeiro (R$ 1.836,6) e Acre (R$ 1.814,78).
O custo médio do material de construção no Amazonas, de R$1.102,84, foi o 5º maior entre as unidades da federação. Os menores custos de material foram observados em Alagoas (R$ 928,00), Sergipe (R$ 930,33) e Espírito Santo (R$ 938,96); e os maiores custos, no Acre (R$ 1.185,45), Tocantins (R$ 1.112,7) e em Rondônia (R$ 1.109,66).
O custo médio da mão de obra no Amazonas, de R$623,37, foi o 18º do ranking das unidades da federação. Os menores custos de mão de obra, observados em março, foram os de Sergipe (R$ 557,90), Ceará (R$ 575,76) e Rio Grande do Norte (R$ 583,45); e os maiores custos, os de Santa Catarina (R$ 863,48), Rio de Janeiro (R$ 809,1) e São Paulo (R$ 787,90).
Custo de projeto, por tipo e padrão de acabamento
A pesquisa também apresenta o custo de projeto, por tipo de projeto e também por padrão de acabamento. No Amazonas, em março, um projeto num prédio residencial, no térreo, com cinco pavimentos, tinha um custo médio de R$ 1.485,88, com padrão de acabamento normal. A casa popular de um quarto tinha custo médio de R$ 2.180,63; de dois quartos, custo de R$ 2.006,85; e uma casa residencial completa com dois quartos, custo médio de R$ 1.985,71.
As estatísticas do SINAPI são fundamentais na programação de investimentos, sobretudo para o setor público. Os preços e custos auxiliam na elaboração, análise e avaliação de orçamentos, enquanto os índices possibilitam a atualização dos valores das despesas nos contratos e orçamentos.
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