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Economia

Contas externas têm déficit de US$ 843 milhões em junho, informa boletim do Banco Central

Resultado negativo vem depois de superávits registrados tanto em maio quanto em junho do ano passado; investimentos diretos no país somaram US$ 1,9 bilhão.

As transações correntes do balanço de pagamentos foram deficitárias em US$ 843 milhões em junho de 2023, ante superávit de US$266 milhões em junho de 2022, informou o Banco Central, nesta quarta-feira (26), em seu relatório mensal do setor externo.

Em maio, o superávit foi de US$ 649 milhões, invertendo o déficit de US$ 4,6 bilhões do mesmo mês do ano passado. Naquele mês, o resultado foi o melhor para meses de maio desde 2021, quando o saldo foi positivo em US$ 1,995 bilhão.

O déficit nas contas externas nos 12 meses encerrados em junho somou US$ 50 bilhões, ou 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB), ante US$ 48,9 bilhões (2,47% do PIB) no mês anterior e US$ 52,6 bilhões (2,94% do PIB) em junho de 2022.

Na comparação interanual, o déficit em renda primária aumentou US$ 2,8 bilhões, compensado parcialmente por aumento de US$ 1,3 bilhão no superávit comercial e recuo de US$ 700 milhões no déficit em serviços.

Os investimentos diretos no país (IDP) somaram ingressos líquidos de US$ 1,9 bilhão em junho de 2023, ante US$ 5,2 bilhões em junho de 2022.

No mês, houve entrada líquida de US$ 3,7 bilhões em participação no capital e saídas líquidas de US$ 1,8 bilhão em operações intercompanhia.


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