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Economia

Confira simulação de como fica a conta de luz com novo reajuste, que começa nesta quarta-feira

Foi criada outra bandeira tarifária, chamada de “escassez hídrica”, com valores ainda maiores que a bandeira vermelha 2, passando de R$ 9,49 para R$ 14,20 a cada 100 quilowatt-hora (kWh).

Governo criou bandeira tarifária, chamada de “escassez hídrica”, com valores ainda maiores que a bandeira vermelha 2. (Foto:iStock)

Depois de meses de seca e aviso de especialistas sobre a necessidade urgente de ações para conter consumo de energia, o governo anunciou ontem como medida para conter a falta de água um novo reajuste nas contas de energia residenciais.

Foi criada outra bandeira tarifária, chamada de “escassez hídrica”, com valores ainda maiores que a bandeira vermelha 2, passando de R$ 9,49 para R$ 14,20 a cada 100 quilowatt-hora (kWh), o que representa um reajuste de 50%. A mudança provocará um aumento de 6,78% na tarifa média dos consumidores, de acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

A nova bandeira irá valer até até abril de 2022. Ao longo do ano, o consumidor sofreu com seis reajustes. A bandeira ficou amarela entre janeiro e abril, vermelha 1 em maio e 2, em junho. Em julho e agosto também foi vermelha 2, após passar por um reajuste de R$ 6,24 para R$ 9,49. Além dos cinco reajustes nas bandeiras tarifárias, houve também o aumento anual na conta de luz em cada estado. No Rio, em março, foi anunciado pela Light uma alta de 4,6%.

Junto com reajuste, o governo anunciou um programa de bônus. Mas não será o governo que pagará essa conta, que custará R$ 340 milhões. Os recursos vão sair do Encargo de Serviços do Sistema (ESS), uma obrigação que é cobrada nas contas de luz. Portanto, o bônus será custeado pelos próprios consumidores, tanto os atendidos pelas distribuidoras quanto pelos que operam no chamado mercado livre, como as indústrias.

Para os especialistas, o governo demorou muito para agir. Os reservatórios do Sudeste e do Centro-Oeste, estão com 22% de nível de armazenamento, inferior ao nível de agosto de 2001, do famoso racionamento.

Para calcular a economia, a comparação começará com base em uma média mensal do consumo dos meses de setembro, outubro e novembro de 2020. A pedido do Extra, o economista e professor do Ibmec, Tiago Sayão fez simulações sobre o impacto do reajuste no bolso do consumidor.

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Perguntado se ainda há risco de apagão, o ministro Bento Albuquerque disse acreditar estar no caminho certo:

— A fotografia de hoje é essa. Nós não temos como prever o futuro.

 

As informações são do site Extra.


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