Economia
Centrais sindicais propõem aumento em 2,4% do salário mínimo acima da inflação até 2026
Proposta apresentada ao governo nesta segunda quer repor as perdas durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Centrais sindicais propõem ao governo, nesta segunda-feira (dia 3), uma política de valorização permanente do salário mínimo e reposição das perdas inflacionárias durante a gestão Jair Bolsonaro (PL). Para os próximos três anos, as entidades defendem o aumento de 2,4% do mínimo além das perdas pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e do Produto Interno Bruto (PIB).
Até 2019, o salário mínimo era corrigido pelo acumulado do INPC, conhecido como inflação dos mais pobres, no ano anterior, e pelo PIB de dois anos antes. Entre 2020 e 2022, no entanto, a regra de reajuste não foi aplicada, valendo apenas a correção pela inflação no período anterior, como consta na Constituição.
O documento foi apresentado na primeira reunião do grupo de trabalho criado em fevereiro pelo governo federal para elaborar a Política de Valorização do Salário Mínimo. Além de dirigentes sindicais, o colegiado conta com representantes dos ministérios da Fazenda, do Planejamento e do Trabalho e pesquisadores do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
A política de valorização do salário mínimo passou a valer em 2007, após acordo do governo Lula com centrais sindicais. A mudança foi convertida em lei em 2015, com vigência até 2019.
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